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Briga em presídio de Honduras deixa 13 detentos mortos

As primeiras informações policiais haviam indicado que um preso tinha sido decapitado e outro ferido e internado em um hospital público local

Extraoficialmente, foi informado que outros sete detentos poderiam estar mortos na cela (Giuseppe Cacace/AFP)

Extraoficialmente, foi informado que outros sete detentos poderiam estar mortos na cela (Giuseppe Cacace/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 20h48.

Tegucigalpa - Ao menos 13 presos morreram nesta quinta-feira em uma briga registrada no presídio hondurenho de San Pedro Sula, no norte de Honduras, informou o prefeito da cidade, Juan Carlos Zúniga.

'A informação que se tem é que foi uma briga originada no interior do recinto', no qual também ocorreu um incêndio que já foi controlado, e 'infelizmente houve 13 mortes', ressaltou Zúniga em breves declarações aos jornalistas.

As primeiras informações policiais haviam indicado que um preso tinha sido decapitado e outro ferido e internado em um hospital público local.

O prefeito indicou que o confronto entre os presos foi causado pela disputa pelo controle da prisão de San Pedro Sula.

Policiais, procuradores do Ministério Público e outras autoridades locais se dirigiram à prisão e foram dadas informações contraditórias sobre a situação no interior da penitenciária.

O porta-voz da polícia em San Pedro Sula, Julio Rodas, disse aos jornalistas que a situação 'está sob controle' das autoridades, embora tenha reconhecido que as forças de segurança ainda não conseguiram entrar no setor onde ocorreu o incêndio 'para verificar se há mais vítimas'.

Ao revelar informações fornecidas por testemunhas da briga, a coordenadora do Ministério Público em San Pedro Sula, Marlene Banegas, indicou que até que não se obtenha 'o controle do presídio, não é possível estabelecer nenhuma hipótese' do ocorrido.

Extraoficialmente, foi informado que outros sete detentos poderiam estar mortos na cela.

O confronto no presídio de San Pedro Sula foi registrado quase dois meses depois do incêndio da Colônia Agrícola Penal de Comayagua, no centro do país, que deixou 360 detentos mortos assim como uma mulher que visitava seu marido. 

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