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Breivik está 'decepcionado' com ida a centro psiquiátrico

A Promotoria apresentou nesta quarta-feira a acusação formal contra o ultradireitista e disse que pedirá sua entrada forçada em uma instituição psiquiátrica

Breivik acredita estar 'legalmente capacitado', ao contrário do que concluiu o primeiro relatório psiquiátrico ao qual foi submetido, que indicava uma esquizofrenia paranoide (Lise Aserud/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 12h48.

Copenhague - O ultradireitista Anders Behring Breivik, autor confesso dos atentados de 22 de julho na Noruega , está 'decepcionado' porque poderia ser forçado a ingressar em uma instituição psiquiátrica, segundo disse seu advogado, Geir Lippestad.

A Promotoria apresentou nesta quarta-feira a acusação formal contra Breivik e disse que pedirá sua entrada forçada em uma instituição psiquiátrica.

Lippestad explicou que Breivik acredita estar 'legalmente capacitado', ao contrário do que concluiu o primeiro relatório psiquiátrico ao qual foi submetido, que indicava uma esquizofrenia paranoide, e que serviu de base para elaborar a acusação.

Policiais se transferiram esta manhã à prisão de Ila, ao oeste de Oslo, para ler a acusação a Breivik horas antes de o documento ter sido divulgado ao público pelos dois promotores encarregados do caso.

Breivik, que permanece em prisão preventiva há sete meses, foi acusado de cometer atos de terrorismo e homicídios voluntários, segundo o documento.

'Além disso, ele não teve nenhuma reação especial. Foi suspeito de terrorismo todo o tempo, portanto não foi uma surpresa. Mas não é seguro que a lei antiterrorista possa ser usada neste caso', declarou Lippestad ao canal norueguês 'TV2'.

Ao tornar pública a acusação, os promotores avisaram que podem solicitar mais tarde uma pena de prisão ou de custódia para Breivik, segundo as provas apresentadas durante o julgamento, em alusão ao novo exame ao qual está sendo submetido e que poderia concluir que não é um psicopata, como opinou o primeiro relatório.

Lippestad afirmou que é preciso adotar com 'reserva' o pedido inicial de ingresso forçado em um centro psiquiátrico. O fato de a acusação poder variar dificulta o trabalho de defesa, lamentou o advogado.

'É um desafio que exista esta confusão tão próximo do início do julgamento (que começará em 16 de abril). Temos que trabalhar com duas vias, que ele seja declarado capacitado ou não do ponto de vista legal, e isto é exigido no caso. É um desafio preparar uma estratégia', afirmou Lippestad.

Breivik, de 33 anos, detonou no dia 22 de julho um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, onde morreram oito pessoas, e imediatamente depois se transferiu à ilha de Utoeya, a 45 quilômetros da capital, onde disparou de forma indiscriminada e matou outras 69.

A maior parte das vítimas de Utoeya participava do acampamento das Juventudes Trabalhistas.

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Copenhague - O ultradireitista Anders Behring Breivik, autor confesso dos atentados de 22 de julho na Noruega , está 'decepcionado' porque poderia ser forçado a ingressar em uma instituição psiquiátrica, segundo disse seu advogado, Geir Lippestad.

A Promotoria apresentou nesta quarta-feira a acusação formal contra Breivik e disse que pedirá sua entrada forçada em uma instituição psiquiátrica.

Lippestad explicou que Breivik acredita estar 'legalmente capacitado', ao contrário do que concluiu o primeiro relatório psiquiátrico ao qual foi submetido, que indicava uma esquizofrenia paranoide, e que serviu de base para elaborar a acusação.

Policiais se transferiram esta manhã à prisão de Ila, ao oeste de Oslo, para ler a acusação a Breivik horas antes de o documento ter sido divulgado ao público pelos dois promotores encarregados do caso.

Breivik, que permanece em prisão preventiva há sete meses, foi acusado de cometer atos de terrorismo e homicídios voluntários, segundo o documento.

'Além disso, ele não teve nenhuma reação especial. Foi suspeito de terrorismo todo o tempo, portanto não foi uma surpresa. Mas não é seguro que a lei antiterrorista possa ser usada neste caso', declarou Lippestad ao canal norueguês 'TV2'.

Ao tornar pública a acusação, os promotores avisaram que podem solicitar mais tarde uma pena de prisão ou de custódia para Breivik, segundo as provas apresentadas durante o julgamento, em alusão ao novo exame ao qual está sendo submetido e que poderia concluir que não é um psicopata, como opinou o primeiro relatório.

Lippestad afirmou que é preciso adotar com 'reserva' o pedido inicial de ingresso forçado em um centro psiquiátrico. O fato de a acusação poder variar dificulta o trabalho de defesa, lamentou o advogado.

'É um desafio que exista esta confusão tão próximo do início do julgamento (que começará em 16 de abril). Temos que trabalhar com duas vias, que ele seja declarado capacitado ou não do ponto de vista legal, e isto é exigido no caso. É um desafio preparar uma estratégia', afirmou Lippestad.

Breivik, de 33 anos, detonou no dia 22 de julho um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, onde morreram oito pessoas, e imediatamente depois se transferiu à ilha de Utoeya, a 45 quilômetros da capital, onde disparou de forma indiscriminada e matou outras 69.

A maior parte das vítimas de Utoeya participava do acampamento das Juventudes Trabalhistas.

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