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Brasileiro é detido no Egito e pode ser condenado à morte

Jovem de 20 anos foi preso no último dia 10 no Cairo com três quilos de cocaína

Cocaína: o tráfico de drogas é considerado um crime gravíssimo no Egito (Australian Federal Police/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 21h42.

Curitiba - O jovem Lucas Stormoski, de 20 anos, pode ser mais um brasileiro a ser condenado à morte pelo tráfico de drogas .

Morador de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ele foi preso no último dia 10, no Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito , com três quilos de cocaína e, pelas leis locais, corre o risco de ser condenado à prisão perpétua ou à morte por enforcamento.

Em entrevista à TV Al Hayah, logo após uma audiência, Lucas disse ter sido enganado pela pessoa que o contratou, que teria prometido que ele ganharia R$ 12 mil.

"Ele (contratante) falou que eram uns comprimidos, mas eu não desconfiava que era cocaína , achava que era algum comprimido como o Viagra ou para academia e ele falou que a polícia não faria nada pois era legal. O máximo que fariam era conversar", afirmou.

Lucas esteve acompanhado de um representante do consulado brasileiro no país quando falou na audiência. O jovem disse estar arrependido.

"Caí na lábia dele, ele falando que seria fácil e deu no que deu, foi o dinheiro e não se mede as consequências. Jamais queria passar por isso, nunca, sempre estudei, trabalhei e chega uma oferta do nada, não resisti, estava precisando de dinheiro, como todo mundo precisa de dinheiro", afirmou.

O tráfico de drogas é considerado um crime gravíssimo no país, assim como no Paquistão e outros locais de maioria islâmica e geralmente são punidos com a pena de morte.

Lucas também disse que nunca havia saído do país. "Nunca saí do Brasil, só estive no Paraguai e Argentina, que é perto, estou me sentindo um lixo, não tenho o que falar. Não tem coisa pior que ficar em um país do outro lado do mundo, longe de sua casa, sem saber se defender", disse.

No final da entrevista, abalado, o jovem pediu perdão ao pai. "Foi a pior besteira que fiz em minha vida, chega, que eu não aguento mais falar, só quero pedir perdão. Perdão, pai, ele sempre me deu conselhos, fui meio rebelde e agora estou sentindo na pele", concluiu.

Indonésia

O brasileiro Marco Archer foi condenado à morte após ter sido julgado e condenado por ter ingressado na Indonésia com 13 quilos de cocaína, em 2003. Ele foi fuzilado em Jacarta em 17 de janeiro deste ano pelo governo do país.

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Em entrevista à TV Al Hayah, logo após uma audiência, Lucas disse ter sido enganado pela pessoa que o contratou, que teria prometido que ele ganharia R$ 12 mil.

"Ele (contratante) falou que eram uns comprimidos, mas eu não desconfiava que era cocaína , achava que era algum comprimido como o Viagra ou para academia e ele falou que a polícia não faria nada pois era legal. O máximo que fariam era conversar", afirmou.

Lucas esteve acompanhado de um representante do consulado brasileiro no país quando falou na audiência. O jovem disse estar arrependido.

"Caí na lábia dele, ele falando que seria fácil e deu no que deu, foi o dinheiro e não se mede as consequências. Jamais queria passar por isso, nunca, sempre estudei, trabalhei e chega uma oferta do nada, não resisti, estava precisando de dinheiro, como todo mundo precisa de dinheiro", afirmou.

O tráfico de drogas é considerado um crime gravíssimo no país, assim como no Paquistão e outros locais de maioria islâmica e geralmente são punidos com a pena de morte.

Lucas também disse que nunca havia saído do país. "Nunca saí do Brasil, só estive no Paraguai e Argentina, que é perto, estou me sentindo um lixo, não tenho o que falar. Não tem coisa pior que ficar em um país do outro lado do mundo, longe de sua casa, sem saber se defender", disse.

No final da entrevista, abalado, o jovem pediu perdão ao pai. "Foi a pior besteira que fiz em minha vida, chega, que eu não aguento mais falar, só quero pedir perdão. Perdão, pai, ele sempre me deu conselhos, fui meio rebelde e agora estou sentindo na pele", concluiu.

Indonésia

O brasileiro Marco Archer foi condenado à morte após ter sido julgado e condenado por ter ingressado na Indonésia com 13 quilos de cocaína, em 2003. Ele foi fuzilado em Jacarta em 17 de janeiro deste ano pelo governo do país.

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