Brasil vai produzir vacina contra rubéola e sarampo
Alexandre Padilha fez o anúncio dos planos sobre a vacina em uma conferência de medicina organizada pela Fundação Gates no Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 10h25.
Rio de Janeiro - O principal centro de pesquisas e desenvolvimento biomédico do Brasil anunciou nesta segunda-feira planos de produzir uma vacina dupla viral para sarampo e rubéola destinada a países em desenvolvimento, sobretudo na África.
A primeira vacina brasileira desenvolvida especificamente para exportação será produzida pela Bio-Manguinhos, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez o anúncio dos planos sobre a vacina em uma conferência de medicina organizada pela Fundação Gates no Rio de Janeiro.
Países como China, Índia e Brasil têm intensificado os investimentos em tecnologia biomédica para fornecer vacinas e remédios a países em desenvolvimento com preços reduzidos em relação aos praticados pela indústria farmacêutica de países desenvolvidos.
O sarampo mata 158 mil pessoas por ano no mundo, a maior parte formada por crianças até cinco anos. A rubéola, virose contagiosa que tem pequenas manchas entre os sintomas, pode causar sérias sequelas em mulheres grávidas e seus bebês.
A Bio-Manguinhos, que possui um largo histórico na produção de vacinas combinadas para sarampo, caxumba e rubéola, vai fabricar 30 milhões de doses por ano da nova vacina dupla viral para suprir países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina.
A produção vai incrementar a disponibilidade da vacina que hoje é feita por apenas um fabricante, o Instituto Serum, da Índia.
A Fundação Gates afirmou que vai destinar 1,1 bilhão de dólares para apoiar os testes clínicos e pode contribuir para fundos adicionais em fases subsequentes do projeto.
Bio-Manguinhos tem produzido a vacina multiviral para sarampo, caxumba e rubéola desde 2003 sob um acordo de transferência de tecnologia com a GlaxoSmithKline. Essa vacina tripla é usada no programa de imunização brasileiro, mas ainda não foi adotada em outros países em desenvolvimento devido ao custo e à limitada presença epidemiológica de caxumba em muitos desses países.
A nova vacina bivalente será destinada a esse grupo de nações e deve chegar ao mercado até 2017.
Rio de Janeiro - O principal centro de pesquisas e desenvolvimento biomédico do Brasil anunciou nesta segunda-feira planos de produzir uma vacina dupla viral para sarampo e rubéola destinada a países em desenvolvimento, sobretudo na África.
A primeira vacina brasileira desenvolvida especificamente para exportação será produzida pela Bio-Manguinhos, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez o anúncio dos planos sobre a vacina em uma conferência de medicina organizada pela Fundação Gates no Rio de Janeiro.
Países como China, Índia e Brasil têm intensificado os investimentos em tecnologia biomédica para fornecer vacinas e remédios a países em desenvolvimento com preços reduzidos em relação aos praticados pela indústria farmacêutica de países desenvolvidos.
O sarampo mata 158 mil pessoas por ano no mundo, a maior parte formada por crianças até cinco anos. A rubéola, virose contagiosa que tem pequenas manchas entre os sintomas, pode causar sérias sequelas em mulheres grávidas e seus bebês.
A Bio-Manguinhos, que possui um largo histórico na produção de vacinas combinadas para sarampo, caxumba e rubéola, vai fabricar 30 milhões de doses por ano da nova vacina dupla viral para suprir países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina.
A produção vai incrementar a disponibilidade da vacina que hoje é feita por apenas um fabricante, o Instituto Serum, da Índia.
A Fundação Gates afirmou que vai destinar 1,1 bilhão de dólares para apoiar os testes clínicos e pode contribuir para fundos adicionais em fases subsequentes do projeto.
Bio-Manguinhos tem produzido a vacina multiviral para sarampo, caxumba e rubéola desde 2003 sob um acordo de transferência de tecnologia com a GlaxoSmithKline. Essa vacina tripla é usada no programa de imunização brasileiro, mas ainda não foi adotada em outros países em desenvolvimento devido ao custo e à limitada presença epidemiológica de caxumba em muitos desses países.
A nova vacina bivalente será destinada a esse grupo de nações e deve chegar ao mercado até 2017.