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Brasil terá sobra de energia elétrica até 2015, prevê ONS

O país deverá registrar uma sobra estrutural da ordem de 2,5 mil megawatts médios

As projeções do ONS levam em conta que os reservatórios encontram-se acima de 80% de sua capacidade plena (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 20h39.

Rio de Janeiro - O Brasil vai conviver com sobra estrutural (relação produção/consumo) de energia elétrica até 2015. A previsão foi feita pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, nesta segunda-feira (1º) em entrevista coletiva.

Somente este ano, disse Chipp, o país deverá registrar uma sobra estrutural de energia da ordem de 2,5 mil megawatts (MW) médios, para uma previsão de oferta de 58 MW médios no ano.

Para 2015, Chipp prevê uma sobra de 5 mil MW médios, para uma oferta de 71 mil MW médios. As projeções levam em consideração um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) médio de 5% nos próximos cinco anos.

Na avaliação do diretor-geral do ONS, a exceção acontecerá este ano quando a expectativa de crescimento do PIB do país, e por extensão do consumo de energia elétrica deverá ser menor: em torno de 4%.

“Estas sobras estão garantidas pelas fontes de energia contratadas nos leilões da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que propiciam a garantia física do fornecimento. Evidentemente que essas sobras do Sistema Interligado se distribuem nas regiões. Vale lembrar que somente em energia eólica teremos 500 MW sendo adicionado no sistema”.

As projeções do ONS também levam em conta a hidrologia favorável vivida atualmente no país, onde os reservatórios encontram-se acima de 80% de sua capacidade plena.

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Rio de Janeiro - O Brasil vai conviver com sobra estrutural (relação produção/consumo) de energia elétrica até 2015. A previsão foi feita pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, nesta segunda-feira (1º) em entrevista coletiva.

Somente este ano, disse Chipp, o país deverá registrar uma sobra estrutural de energia da ordem de 2,5 mil megawatts (MW) médios, para uma previsão de oferta de 58 MW médios no ano.

Para 2015, Chipp prevê uma sobra de 5 mil MW médios, para uma oferta de 71 mil MW médios. As projeções levam em consideração um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) médio de 5% nos próximos cinco anos.

Na avaliação do diretor-geral do ONS, a exceção acontecerá este ano quando a expectativa de crescimento do PIB do país, e por extensão do consumo de energia elétrica deverá ser menor: em torno de 4%.

“Estas sobras estão garantidas pelas fontes de energia contratadas nos leilões da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que propiciam a garantia física do fornecimento. Evidentemente que essas sobras do Sistema Interligado se distribuem nas regiões. Vale lembrar que somente em energia eólica teremos 500 MW sendo adicionado no sistema”.

As projeções do ONS também levam em conta a hidrologia favorável vivida atualmente no país, onde os reservatórios encontram-se acima de 80% de sua capacidade plena.

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