Brasil será décimo país em capacidade eólica instalada
Até o final do ano, serão 6GW instalados. Apesar do aumento, a baixa demanda ainda é um desafio para a expansão do setor. Hoje, só 1% da energia consumida vem dessa fonte
Vanessa Barbosa
Publicado em 27 de maio de 2013 às 14h00.
São Paulo - Os ventos sopraram forte para o setor da energia eólica nos últimos anos. Só em 2012, o país quase duplicou sua capacidade instalada, chegando a 2,5 mil megawatts (MW), uma expansão surpreendente se comparada aos mirrados 27 MW registrados em 2005. Para 2013, o setor promete saltos ainda maiores.
Segundo a Abeeólica, até o final do ano, o país chegará a 6 GW, entrando para o Top10 dos países com maior capacidade eólica instalada, ranking liderado de longe pela China e pelos Estados Unidos. Atualmente, o Brasil ocupa a décima quinta posição na lista.
"Em 2017, chegaremos ainda a 8GW", acrescenta Elbia Melo, presidente executiva da entidade. Durante evento do setor em SP, ela afirmou que o sinal mais importante vindo do governo que o setor precisa agora é demanda. "Nós somos competitivos, só precisamos de mercado", disse.
Hoje, só 1% da energia consumida no país vem dessa fonte. A título de comparação, essa taxa chega a 28% na Dinamarca. A demanda viria do planejamento de longo prazo, segundo Elbia. O setor defende a contratação de 2 mil MW por ano de projetos de geração eólica.
São Paulo - Os ventos sopraram forte para o setor da energia eólica nos últimos anos. Só em 2012, o país quase duplicou sua capacidade instalada, chegando a 2,5 mil megawatts (MW), uma expansão surpreendente se comparada aos mirrados 27 MW registrados em 2005. Para 2013, o setor promete saltos ainda maiores.
Segundo a Abeeólica, até o final do ano, o país chegará a 6 GW, entrando para o Top10 dos países com maior capacidade eólica instalada, ranking liderado de longe pela China e pelos Estados Unidos. Atualmente, o Brasil ocupa a décima quinta posição na lista.
"Em 2017, chegaremos ainda a 8GW", acrescenta Elbia Melo, presidente executiva da entidade. Durante evento do setor em SP, ela afirmou que o sinal mais importante vindo do governo que o setor precisa agora é demanda. "Nós somos competitivos, só precisamos de mercado", disse.
Hoje, só 1% da energia consumida no país vem dessa fonte. A título de comparação, essa taxa chega a 28% na Dinamarca. A demanda viria do planejamento de longo prazo, segundo Elbia. O setor defende a contratação de 2 mil MW por ano de projetos de geração eólica.