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Brasil é um dos 5 países que garantem saúde a imigrantes irregulares

A OIM ressaltou que a falta de um acesso adequado aos sistemas sanitários para os imigrantes na grande maioria dos países é 'uma omissão preocupante'

Oficina com imigrantes ilegais: a OIM lembrou que em 2011 eles geraram um volume de remessas a seus países de US$ 404 bilhões (MPT/Campinas)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 11h52.

Genebra - Brasil, Argentina, Espanha, França e Portugal são os únicos países que garantem aos imigrantes em situação irregular o acesso a seus serviços de saúde , informou nesta terça-feira a Organização Internacional de Migrações (OIM) por ocasião do Dia Mundial dos Migrantes.

A OIM ressaltou que a falta de um acesso adequado aos sistemas sanitários para os imigrantes na grande maioria dos países é 'uma omissão preocupante, que requer um novo enfoque de maneira urgente em um mundo com crescente mobilidade humana'.

Com mais de 1 bilhão de emigrantes no mundo todo, 214 milhões deles internacionais, a OIM lembrou que 'todos os países dependem do trabalho, das aptidões e do conhecimento dos imigrantes', que em 2011 geraram um volume de remessas a seus países de US$ 404 bilhões.

No entanto, a situação dos imigrantes continua sendo 'um dos principais desafios atuais em saúde no âmbito global', segundo a OIM.

Esta organização vinculada à ONU considerou 'dolorosamente lentos' os progressos da comunidade internacional para incluir os imigrantes em seus sistemas públicos de saúde, inclusive em cenários de epidemias internacionais como o Sars e a gripe A.

Limitar o acesso destas pessoas aos tratamentos de emergência, sem integrá-los no direito ao atendimento básico, representa além disso um sério risco para as sociedades, segundo a OIM.

'Sua exclusão dos serviços e das políticas sanitárias não representa só uma negação de seu direito humano básico à saúde, mas também dar rédea solta aos temores públicos e às percepções de que os imigrantes representam um peso excessivo para os serviços sociais', disse o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing.

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Com mais de 1 bilhão de emigrantes no mundo todo, 214 milhões deles internacionais, a OIM lembrou que 'todos os países dependem do trabalho, das aptidões e do conhecimento dos imigrantes', que em 2011 geraram um volume de remessas a seus países de US$ 404 bilhões.

No entanto, a situação dos imigrantes continua sendo 'um dos principais desafios atuais em saúde no âmbito global', segundo a OIM.

Esta organização vinculada à ONU considerou 'dolorosamente lentos' os progressos da comunidade internacional para incluir os imigrantes em seus sistemas públicos de saúde, inclusive em cenários de epidemias internacionais como o Sars e a gripe A.

Limitar o acesso destas pessoas aos tratamentos de emergência, sem integrá-los no direito ao atendimento básico, representa além disso um sério risco para as sociedades, segundo a OIM.

'Sua exclusão dos serviços e das políticas sanitárias não representa só uma negação de seu direito humano básico à saúde, mas também dar rédea solta aos temores públicos e às percepções de que os imigrantes representam um peso excessivo para os serviços sociais', disse o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing.

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