Brasil é o 1º no mundo em reação após apagão, diz ONS
No apagão do Nordeste, o retorno ocorreu em poucas horas, enquanto em uma ocorrência recente no Canadá teria havido mais de 24 horas de demora
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 14h56.
Brasília - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Hermes Chipp, afirmou nesta quarta-feira, 11, que o relatório final sobre o apagão do Nordeste, ocorrido no fim de agosto, ainda não foi concluído, apesar de já terem sido identificadas a origem, as causas e as consequências do problema.
"Ainda faltam algumas análises mais específicas para a conclusão do relatório. Apesar de ser uma coisa desagradável, você pode aprender com esses eventos, disse Chipp, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Ele destacou que o Brasil está em primeiro lugar no mundo na recomposição de fornecimento de energia em apagões de grandes proporções. No caso do apagão no Nordeste, o retorno ocorreu em poucas horas, enquanto em uma ocorrência recente no Canadá teria havido mais de 24 horas de demora.
"Em uma hora, cerca de 30% da carga já havia sido restabelecida e em três horas e meia mais 90% da carga já estava normalizada. Em um apagão semelhante ocorrido no Nordeste em 2011, o tempo de restabelecimento foi de cinco horas. Já diminuímos duas horas e é possível reduzir mais", completou.
Duas linhas
Para Chipp, a Região Nordeste deverá, em breve, passar por uma atualização para que o sistema aguente a queda simultânea de duas linhas de transmissão, como aconteceu em agosto.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Marcio Zimmermann, acredita que o apagão não teria ocorrido se apenas uma linha da região tivesse sido afetada pelas queimadas. "O sistema é planejado para suportar a perda de apenas uma linha no Nordeste. No caso, houve problema em duas", explicou.
O secretário destacou ainda que o setor elétrico no Brasil é bastante regulado e tem mecanismos que atuam "sempre que há qualquer desvio em relação ao programado". "Um país em desenvolvimento é diferente de um país europeu, que mantém a mesma carga há 20 anos. No Brasil, a demanda aumenta cerca de 5% por ano, o que exige planejamento", acrescentou. Segundo Zimmermann, o sistema brasileiro tem condições de continuar evoluindo. "Sistemas não são perfeitos, precisam de melhorias contínuas", completou.
Brasília - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Hermes Chipp, afirmou nesta quarta-feira, 11, que o relatório final sobre o apagão do Nordeste, ocorrido no fim de agosto, ainda não foi concluído, apesar de já terem sido identificadas a origem, as causas e as consequências do problema.
"Ainda faltam algumas análises mais específicas para a conclusão do relatório. Apesar de ser uma coisa desagradável, você pode aprender com esses eventos, disse Chipp, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Ele destacou que o Brasil está em primeiro lugar no mundo na recomposição de fornecimento de energia em apagões de grandes proporções. No caso do apagão no Nordeste, o retorno ocorreu em poucas horas, enquanto em uma ocorrência recente no Canadá teria havido mais de 24 horas de demora.
"Em uma hora, cerca de 30% da carga já havia sido restabelecida e em três horas e meia mais 90% da carga já estava normalizada. Em um apagão semelhante ocorrido no Nordeste em 2011, o tempo de restabelecimento foi de cinco horas. Já diminuímos duas horas e é possível reduzir mais", completou.
Duas linhas
Para Chipp, a Região Nordeste deverá, em breve, passar por uma atualização para que o sistema aguente a queda simultânea de duas linhas de transmissão, como aconteceu em agosto.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Marcio Zimmermann, acredita que o apagão não teria ocorrido se apenas uma linha da região tivesse sido afetada pelas queimadas. "O sistema é planejado para suportar a perda de apenas uma linha no Nordeste. No caso, houve problema em duas", explicou.
O secretário destacou ainda que o setor elétrico no Brasil é bastante regulado e tem mecanismos que atuam "sempre que há qualquer desvio em relação ao programado". "Um país em desenvolvimento é diferente de um país europeu, que mantém a mesma carga há 20 anos. No Brasil, a demanda aumenta cerca de 5% por ano, o que exige planejamento", acrescentou. Segundo Zimmermann, o sistema brasileiro tem condições de continuar evoluindo. "Sistemas não são perfeitos, precisam de melhorias contínuas", completou.