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Brasil e México são os que melhor avaliam a Espanha na AL

O Brasil e o México são os países da América Latina que melhor avaliam à marca Espanha, enquanto Chile e Colômbia são os que têm a pior percepção

Homem segura bandeira da Espanha: a América Latina tem, em geral, uma imagem mais negativa da Espanha do que a média dos países G8 (REUTERS/Susana Vera)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 12h08.

Bogotá - O Brasil e o México são os países da América Latina que melhor avaliam à marca Espanha , enquanto Chile e Colômbia são os que têm a pior percepção, segundo um relatório apresentado nesta terça-feira em Bogotá pela fundação Corporate Excellence.

A América Latina tem, em geral, uma imagem mais negativa da Espanha do que a média dos países G8, os mais desenvolvidos do mundo, segundo o relatório que baseia, em parte, suas conclusões em outro documento elaborado pelo Reputation Institute.

Em termos gerais, na América Latina, qualquer nação europeia é mais bem avaliada do que a Espanha, segundo Ángel Alloza, diretor-geral da Corporate Excellence, que é integrada pelas principais corporações espanholas.

Alloza, psicólogo especialista em reputação corporativa, apresentou as conclusões do relatório da fundação durante sua participação no fórum "Espanha em imagens" organizado na câmara de Comércio Hispano-Colombiana de Bogotá.

Os aspectos mais bem avaliados da Espanha na América Latina são: o entorno natural, a qualidade de vida, a hospitalidade das pessoas, o sistema educacional e a posição de seus produtos, serviços e empresas. Já os de pior reputação são: a situação política, econômica, o uso eficiente de recursos, tecnologia e o bem-estar social.

"O efeito é que a avaliação piorou, sobretudo em relação à ideia de que a Espanha não é um lugar para se viver ou investir, mas sim para visitar e estudar", disse Alloza.


O estudo de Alloza não especifica as razões pelas quais cada país tem uma percepção ou outra, mas segundo o pesquisador, tem muito peso na imagem exterior a projeção da avaliação interior, e na Espanha ela é especialmente negativa.

"É preciso fazer um trabalho interno da recuperação de confiança dos espanhóis porque a percepção que têm de si mesmos é muito pior que a dos demais países", explicou Alloza, ao especificar que "não era assim antes da crise" econômica que começou em 2008.

A reputação da Espanha caiu do 16º lugar em 2012 para o 18º em 2013, o que prova que essa percepção negativa se mantém e é difícil mudá-la de um dia para outro.

Essa foi a conclusão de Francesc Pujol, diretor do Media Reputation and Intangible Center da Universidade de Navarra, que mede a imagem da Marca Espanha através do estudo de fotografias que ilustram as notícias sobre esse país na imprensa internacional.

Segundo Pujol, "a Espanha é uma poderosa marca emocional, um aspecto que se associa a um país maravilhoso para se visitar, enquanto o racional se remete à atração para ir trabalhar ou negociar", e este aspecto não deve ser entendido como algo negativo, mas é preciso explicá-lo.

O aspecto mais retratado da Espanha em 2012 pela imprensa internacional foi o turismo de verão, suas praias e riquezas culturais, apesar da explosão social gerada pela segunda fase da crise, e essa percepção se prolongou durante anos, por isso recomendou que "não se crie expectativas de mudança radicais" para a marca do país.

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Bogotá - O Brasil e o México são os países da América Latina que melhor avaliam à marca Espanha , enquanto Chile e Colômbia são os que têm a pior percepção, segundo um relatório apresentado nesta terça-feira em Bogotá pela fundação Corporate Excellence.

A América Latina tem, em geral, uma imagem mais negativa da Espanha do que a média dos países G8, os mais desenvolvidos do mundo, segundo o relatório que baseia, em parte, suas conclusões em outro documento elaborado pelo Reputation Institute.

Em termos gerais, na América Latina, qualquer nação europeia é mais bem avaliada do que a Espanha, segundo Ángel Alloza, diretor-geral da Corporate Excellence, que é integrada pelas principais corporações espanholas.

Alloza, psicólogo especialista em reputação corporativa, apresentou as conclusões do relatório da fundação durante sua participação no fórum "Espanha em imagens" organizado na câmara de Comércio Hispano-Colombiana de Bogotá.

Os aspectos mais bem avaliados da Espanha na América Latina são: o entorno natural, a qualidade de vida, a hospitalidade das pessoas, o sistema educacional e a posição de seus produtos, serviços e empresas. Já os de pior reputação são: a situação política, econômica, o uso eficiente de recursos, tecnologia e o bem-estar social.

"O efeito é que a avaliação piorou, sobretudo em relação à ideia de que a Espanha não é um lugar para se viver ou investir, mas sim para visitar e estudar", disse Alloza.


O estudo de Alloza não especifica as razões pelas quais cada país tem uma percepção ou outra, mas segundo o pesquisador, tem muito peso na imagem exterior a projeção da avaliação interior, e na Espanha ela é especialmente negativa.

"É preciso fazer um trabalho interno da recuperação de confiança dos espanhóis porque a percepção que têm de si mesmos é muito pior que a dos demais países", explicou Alloza, ao especificar que "não era assim antes da crise" econômica que começou em 2008.

A reputação da Espanha caiu do 16º lugar em 2012 para o 18º em 2013, o que prova que essa percepção negativa se mantém e é difícil mudá-la de um dia para outro.

Essa foi a conclusão de Francesc Pujol, diretor do Media Reputation and Intangible Center da Universidade de Navarra, que mede a imagem da Marca Espanha através do estudo de fotografias que ilustram as notícias sobre esse país na imprensa internacional.

Segundo Pujol, "a Espanha é uma poderosa marca emocional, um aspecto que se associa a um país maravilhoso para se visitar, enquanto o racional se remete à atração para ir trabalhar ou negociar", e este aspecto não deve ser entendido como algo negativo, mas é preciso explicá-lo.

O aspecto mais retratado da Espanha em 2012 pela imprensa internacional foi o turismo de verão, suas praias e riquezas culturais, apesar da explosão social gerada pela segunda fase da crise, e essa percepção se prolongou durante anos, por isso recomendou que "não se crie expectativas de mudança radicais" para a marca do país.

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