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Brasil deve estender ajuda para as nações pobres, diz Bill Gates

Dono da Microsoft propôs taxas sobre combustíveis e tabaco para ampliar a ajuda externa em centenas de milhões de dólares

Bill Gates durante campanha de vacinação na África: a fundação Bill & Melinda Gates conta com um patrimônio de US$ 33,5 bilhões (The Bill & Melinda Gates Foundation/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 09h07.

São Paulo – O Brasil precisa ampliar para centenas de milhões de dólares as doações feitas para as nações pobres, declarou Bill Gates , presidente da Microsoft e que está à frente da Bill and Melinda Gates Foundation, com patrimônio de 33,5 bilhões de dólares, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Considerado um dos homens mais ricos do mundo, Gates deve apresentar nesta quinta-feira, em Cannes (França), um relatório ao G-20 com propostas para garantir que os recursos para o desenvolvimento dos países mais pobres não sequem durante a recessão mundial.

Para ampliar a ajuda às nações pobres, o empresário sugeriu elevar ou criar impostos sobre transações financeiras, combustíveis e tabaco. Ele também pediu para que países emergentes, como Brasil, China e Índia, utilizem parte de seus fundos soberanos para financiar infraestrutura.

“O Brasil descobriu enormes depósitos de petróleo, enquanto há mães e crianças morrendo na África porque as grávidas não têm estradas para chegar à maternidade”, disse Gates. Segundo ele, o mundo espera que o país amplie suas doações aos pobres, como porcentual do PIB (Produto Interno Bruto), até atingir o mesmo nível que a Europa estabeleceu, de 0,7% do PIB.

“Neste período em que os países ricos não estão crescendo muito, esse aumento de doações e envolvimento é que vai fazer a diferença”, afirmou Gates à Folha. “A ajuda externa é uma decisão política e, por enquanto, os montantes envolvidos são excessivamente pequenos”, acrescentou.

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Considerado um dos homens mais ricos do mundo, Gates deve apresentar nesta quinta-feira, em Cannes (França), um relatório ao G-20 com propostas para garantir que os recursos para o desenvolvimento dos países mais pobres não sequem durante a recessão mundial.

Para ampliar a ajuda às nações pobres, o empresário sugeriu elevar ou criar impostos sobre transações financeiras, combustíveis e tabaco. Ele também pediu para que países emergentes, como Brasil, China e Índia, utilizem parte de seus fundos soberanos para financiar infraestrutura.

“O Brasil descobriu enormes depósitos de petróleo, enquanto há mães e crianças morrendo na África porque as grávidas não têm estradas para chegar à maternidade”, disse Gates. Segundo ele, o mundo espera que o país amplie suas doações aos pobres, como porcentual do PIB (Produto Interno Bruto), até atingir o mesmo nível que a Europa estabeleceu, de 0,7% do PIB.

“Neste período em que os países ricos não estão crescendo muito, esse aumento de doações e envolvimento é que vai fazer a diferença”, afirmou Gates à Folha. “A ajuda externa é uma decisão política e, por enquanto, os montantes envolvidos são excessivamente pequenos”, acrescentou.

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