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Ex-chefe de inteligência servo-bósnio terá prisão perpétua

Tolimir planejou e supervisionou o assassinato de 8.000 homens e meninos muçulmanos, afirmaram juízes da ONU

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 22h51.

Haia - O tribunal para crimes de guerra da ex-Iugoslávia condenou nesta quarta-feira o ex-general servo-bósnio Zdravko Tolimir à prisão perpétua por seu papel no massacre de Srebrenica em 1995, a pior atrocidade cometida na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Juízes da ONU disseram que Tolimir, de 64 anos, um ex-chefe de inteligência e assessor próximo do comandante servo-bósnio Ratko Mladic, planejou e supervisionou o assassinato de 8.000 homens e meninos muçulmanos dias após a tomada de Srebrenica.

O massacre foi parte de uma campanha de limpeza étnica conduzida por nacionalistas sérvios determinados a transformar a Bósnia em um Estado sérvio ao remover todos os muçulmanos e croatas da província multiétnica. A guerra, de 1992 a 1995, matou 100 mil pessoas.

"Os crimes foram massivos em escala, severos em intensidade e devastadores em efeito", disse o juiz que presidiu a sessão Christoph Flugge ao ler o veredicto no tribunal baseado em Haia, na Holanda.

Um painel de juízes considerou Tolimir responsável por, entre outras coisas, a morte de até 1.500 homens e meninos muçulmanos de Srebrenica em um armazém no vilarejo de Kravica, perto de Srebrenica. Servo-bósnios com metralhadoras e granadas dispararam contra eles, que não puderam escapar.

Tolimir foi considerado culpado de genocídio, conspiração para cometer genocídio, violação das leis e costumes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, perseguição e extermínio de não muçulmanos.

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Haia - O tribunal para crimes de guerra da ex-Iugoslávia condenou nesta quarta-feira o ex-general servo-bósnio Zdravko Tolimir à prisão perpétua por seu papel no massacre de Srebrenica em 1995, a pior atrocidade cometida na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Juízes da ONU disseram que Tolimir, de 64 anos, um ex-chefe de inteligência e assessor próximo do comandante servo-bósnio Ratko Mladic, planejou e supervisionou o assassinato de 8.000 homens e meninos muçulmanos dias após a tomada de Srebrenica.

O massacre foi parte de uma campanha de limpeza étnica conduzida por nacionalistas sérvios determinados a transformar a Bósnia em um Estado sérvio ao remover todos os muçulmanos e croatas da província multiétnica. A guerra, de 1992 a 1995, matou 100 mil pessoas.

"Os crimes foram massivos em escala, severos em intensidade e devastadores em efeito", disse o juiz que presidiu a sessão Christoph Flugge ao ler o veredicto no tribunal baseado em Haia, na Holanda.

Um painel de juízes considerou Tolimir responsável por, entre outras coisas, a morte de até 1.500 homens e meninos muçulmanos de Srebrenica em um armazém no vilarejo de Kravica, perto de Srebrenica. Servo-bósnios com metralhadoras e granadas dispararam contra eles, que não puderam escapar.

Tolimir foi considerado culpado de genocídio, conspiração para cometer genocídio, violação das leis e costumes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, perseguição e extermínio de não muçulmanos.

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