Exame Logo

Borisov rejeita formar novo governo na Bulgária

Todas as grandes formações presentes no Legislativo asseguraram que não participarão de um governo antes que o povo expresse sua vontade nas urnas

Boyko Borisov: a Constituição estabelece que, antes da dissolução do Parlamento e da convocação de eleições, o presidente deve forçar três tentativas de formar governo (REUTERS/Laurent Dubrule)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 13h36.

Sófia - O presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, informou nesta segunda-feira que recebeu nesta manhã a esperada negativa do primeiro-ministro renunciado, Boiko Borisov, de formar um novo governo.

"Entreguei ao ex-primeiro-ministro e líder do partido GERB, Boiko Borisov, a missão de formar governo. Ele devolveu e rejeitou" a incumbência, disse o chefe do Estado em entrevista coletiva junto a Borisov, com quem havia tido uma reunião a portas fechadas na sede da presidência.

Trata-se de um passo meramente formal: o chefe de Estado encarregou a formação de um governo ao partido de maior representação parlamentar, que é o conservador GERB, de Borisov, assim como havia anunciado que faria após a renúncia em bloco do Executivo anterior após intensos protestos populares.

Todas as grandes formações presentes no Legislativo asseguraram que não participarão de um governo antes que o povo expresse sua vontade nas urnas.

Mas a Constituição estabelece que antes da dissolução do Parlamento e da convocação de eleições antecipadas, o presidente deve forçar três tentativas de formar governo.

Após o primeiro fracassar, deverá encarregá-lo aos socialistas, o que fará na quarta-feira, segundo afirmou hoje Plevneliev, e se esses também falharem, o oferecerá na sexta-feira ao partido da minoria turca.

Veja também

Sófia - O presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, informou nesta segunda-feira que recebeu nesta manhã a esperada negativa do primeiro-ministro renunciado, Boiko Borisov, de formar um novo governo.

"Entreguei ao ex-primeiro-ministro e líder do partido GERB, Boiko Borisov, a missão de formar governo. Ele devolveu e rejeitou" a incumbência, disse o chefe do Estado em entrevista coletiva junto a Borisov, com quem havia tido uma reunião a portas fechadas na sede da presidência.

Trata-se de um passo meramente formal: o chefe de Estado encarregou a formação de um governo ao partido de maior representação parlamentar, que é o conservador GERB, de Borisov, assim como havia anunciado que faria após a renúncia em bloco do Executivo anterior após intensos protestos populares.

Todas as grandes formações presentes no Legislativo asseguraram que não participarão de um governo antes que o povo expresse sua vontade nas urnas.

Mas a Constituição estabelece que antes da dissolução do Parlamento e da convocação de eleições antecipadas, o presidente deve forçar três tentativas de formar governo.

Após o primeiro fracassar, deverá encarregá-lo aos socialistas, o que fará na quarta-feira, segundo afirmou hoje Plevneliev, e se esses também falharem, o oferecerá na sexta-feira ao partido da minoria turca.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaEleições

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame