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Carros-bombas matam 18 em províncias xiitas do Iraque

Ataques elevam a quase 200 o total de vítimas fatais por causa de uma semana de violência sectária

Moradores se reúnem no local de um ataque com carro-bomba em Kerbala, ao sul de Bagda, no Iraque (Mushtaq Muhammed/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h25.

Bagdá - Carros-bombas detonados em movimentadas áreas xiitas do sul do Iraque mataram pelo menos 18 pessoas na segunda-feira, segundo fontes policiais e hospitalares, elevando a quase 200 o total de vítimas fatais por causa de uma semana de violência sectária.

Os ataques dos militantes estão se intensificando num momento em que a guerra civil na vizinha Síria torna ainda mais tensas as relações entre xiitas e sunitas. Os atuais confrontos começaram na terça-feira passada, depois que forças de segurança dispersaram um acampamento de manifestantes sunitas perto de Kirkuk.

Os incidentes mais graves da segunda-feira ocorreram em Amara, 300 quilômetros a sudeste de Bagdá. Ali, nove pessoas morreram em duas explosões -num mercado e num ponto de recrutamento de trabalhadores diaristas.

Outros três carros-bombas explodiram em mercados de Diywaniya (dois mortos) e Kerbala (três mortos), e numa mesquita xiita de Mahmudiya (quatro mortos).

Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados, mas o modus operandi e o fato de terem xiitas como alvo sugerem uma ação da Al Qaeda local.

Desde dezembro, os sunitas iraquianos realizam protestos contra supostas discriminações por parte do governo local, comandado pelo xiita Nuri al Maliki.

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Os incidentes mais graves da segunda-feira ocorreram em Amara, 300 quilômetros a sudeste de Bagdá. Ali, nove pessoas morreram em duas explosões -num mercado e num ponto de recrutamento de trabalhadores diaristas.

Outros três carros-bombas explodiram em mercados de Diywaniya (dois mortos) e Kerbala (três mortos), e numa mesquita xiita de Mahmudiya (quatro mortos).

Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados, mas o modus operandi e o fato de terem xiitas como alvo sugerem uma ação da Al Qaeda local.

Desde dezembro, os sunitas iraquianos realizam protestos contra supostas discriminações por parte do governo local, comandado pelo xiita Nuri al Maliki.

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