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Bombardeios russos na Síria já mataram 6.271, diz ONG

Os bombardeios russos também causaram a morte de pelo menos 2.229 membros do EI e de 1.942 combatentes da Frente al Nusra -filial síria da Al Qaeda


	Síria: os bombardeios russos também causaram a morte de pelo menos 2.229 membros do EI e de 1.942 combatentes da Frente al Nusra -filial síria da Al Qaeda
 (Hosam Katan / Reuters)

Síria: os bombardeios russos também causaram a morte de pelo menos 2.229 membros do EI e de 1.942 combatentes da Frente al Nusra -filial síria da Al Qaeda (Hosam Katan / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 08h34.

Beirute - Pelo menos 6.217 pessoas morreram na Síria, entre elas 2.046 civis, pelos bombardeios da aviação da Rússia, aliada do governo de Damasco e que iniciou uma campanha de ataques aéreos no final de setembro, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Do total de civis mortos, pelo menos 488 eram menores idade e 311 mulheres.

Os bombardeios russos também causaram a morte de pelo menos 2.229 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e de 1.942 combatentes da Frente al Nusra -filial síria da Al Qaeda- e de facções rebeldes e islâmicas.

Por outro lado, a ONG acrescentou que a força aérea da Síria realizou um total de 54.995 ataques nos últimos 19 meses, nos quais pelo menos 8.362 civis e 4.651 milicianos do EI, da Frente al Nusra e de grupos insurgentes pereceram.

O diretor do Observatório, Rami Abdul Rahman explicou à Agência Efe por telefone que sua organização conta os bombardeios do regime desde 20 de outubro de 2014, porque a partir desta data houve um importante aumento dos ataques aéreos por parte das autoridades.

Nesse período, a ONG documentou um total de 30.167 bombardeios perpetrados por helicópteros que lançaram barris de explosivos contra seus alvos e 24.828, efetuados por aviões militares.

Durante o dia de hoje, pelo menos nove civis, entre eles menores, morreram por um bombardeio, cuja autoria é desconhecida, contra o povo de Khan al Subul, na província setentrional de Idlib, controlada quase em sua totalidade pela Frente al Nusra e seus aliados, indicou a fonte. 

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