Mundo

Bombardeios do regime sírio mataram 6.553 civis em 2014

Os bombardeios de aviões e helicópteros militares, que lançavam barris de explosivos, deixaram mais de 40 mil feridos em 2014, alguns com lesões permanentes

Síria: território é palco de conflito desde 2011 que já causou morte de mais de 200 mil, diz ONU (Hosam Katan/Reuters)

Síria: território é palco de conflito desde 2011 que já causou morte de mais de 200 mil, diz ONU (Hosam Katan/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 14h36.

Beirute - Pelo menos 6.553 civis morreram em 2014, mais da metade em Aleppo, em ataques da aviação do regime de Bashar al-Assad na Síria, conforme uma apuração publicada nesta segunda-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desse total, pelo menos 1.814 eram menores e 965 mulheres. Além disso, os bombardeios de aviões e helicópteros militares, que lançavam barris de explosivos, deixaram mais de 40 mil feridos no ano passado, alguns com lesões permanentes.

Segundo a organização, os meses mais sangrentos foram fevereiro e setembro, com 811 e 712 vítimas, respectivamente.

Em 22 de fevereiro do ano passado, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou uma resolução na qual pedia a todas as partes 'cessar imediatamente os ataques contra civis', os bombardeios indiscriminados de áreas povoadas e 'o uso de barris de explosivos'.

O Observatório reiterou seu pedido à ONU para que pressione o Conselho de Segurança a fim de que apresente os crimes de guerra e contra a humanidade cometidos neste país ao Tribunal Penal Internacional para que seus autores sejam julgados.

O território sírio é palco de um conflito desde março de 2011 que já causou a morte de mais de 200 mil pessoas, segundo a ONU.

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadMortesPolíticosSíriaViolência política

Mais de Mundo

Milei denuncia 'corridas cambiais' contra seu governo e acusa FMI de ter 'más intenções'

Tiro de raspão causou ferida de 2 cm em orelha de Trump, diz ex-médico da Casa Branca

Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado

Israel bombardeia cidade do Iêmen após ataque de rebeldes huthis a Tel Aviv

Mais na Exame