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Bombardeios do regime no norte e leste sírio matam 13 civis

O OSDH não descartou que aumente o número de vítimas mortais nos bombardeios de Idlib já que entre os feridos há casos graves


	Bombardeios: a oposição síria rejeitou continuar nas negociações da ONU enquanto o povo sírio siga sofrendo pelo conflito armado
 (Abdalrhman Ismail / Reuters)

Bombardeios: a oposição síria rejeitou continuar nas negociações da ONU enquanto o povo sírio siga sofrendo pelo conflito armado (Abdalrhman Ismail / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 09h13.

Cairo - Pelo menos 13 civis morreram nesta terça-feira, entre eles uma mãe e seus quatro filhos menores de idade, em bombardeios da aviação do regime sírio nas províncias de Idlib (norte) e Deir ez Zor (leste).

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), a família morreu em um ataque na cidade de Al Mayadin, em Deir ez Zor e em mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Em Idlib, cinco civis, entre eles uma criança, morreram em um bombardeio nos arredores da cidade de Kafrnabal, e outros três faleceram em um ataque aéreo contra um mercado de verduras em Maarat al Nuaman.

O OSDH não descartou que aumente o número de vítimas mortais nos bombardeios de Idlib já que entre os feridos há casos graves.

Nesta província morreram também dois combatentes pela explosão de uma bomba em um carro do comitê de segurança do rebelde Exército Al Fattouh, e ocorreram bombardeios com barris de explosivos nas populações de Jisr al Shugur e Saraqeb.

Quase toda a província de Idlib está em poder da Frente al Nusra -filial síria da Al Qaeda- e de facções rebeldes aliadas, enquanto Deir ez Zor se encontra em grande parte sob o controle do EI.

Estes dois grupos jihadistas estão excluídos da trégua vigente entre o regime e a oposição síria desde fevereiro passado, que nos últimos dias sofreu várias violações, conduzindo as atuais conversas de paz em Genebra ao fracasso.

A oposição síria rejeitou hoje continuar nas negociações de paz auspiciadas pela ONU enquanto o povo sírio siga sofrendo pelo conflito armado e padecendo fome nas áreas cercadas pelas forças governamentais.

O mediador da ONU nas negociações de paz, Staffan de Mistura, disse ontem que "a cessação das hostilidades se mantém, mas está em perigo".

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