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Bombardeios do regime na Síria deixam pelo menos 26 mortos

Em janeiro, ao menos 461 morreram e mais de mil ficaram feridos em bombardeios do exército em províncias sírias, segundo Observatório Sírio de Direitos Humanos


	Destroços na Síria: das vítimas fatais, 271 eram civis, entre eles 50 menores e 37 mulheres
 (Bassam Khabieh/Reuters)

Destroços na Síria: das vítimas fatais, 271 eram civis, entre eles 50 menores e 37 mulheres (Bassam Khabieh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 15h15.

Beirute - Pelo menos 26 pessoas morreram nesta segunda-feira em vários bombardeios da aviação do regime nas províncias de Deraa e Idlib, no norte e no sul da Síria, respectivamente, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Em quatro ataques contra a cidade de Jassim, em Deraa, 15 pessoas morreram e 20 ficaram feridas.

Em Idlib, 11 pessoas não resistiram ao impacto de dois barris de explosivos lançados por helicópteros militares na periferia da cidade de Khan Shijun.

Durante janeiro, pelo menos 461 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas por bombardeios do exército em diversas províncias sírias, de acordo com dados publicados hoje pelo Observatório.

Dessas vítimas fatais, 271 eram civis, entre eles 50 menores e 37 mulheres.

Os 190 mortos restantes eram rebeldes de diversos grupos e membros da Frente al Nusra -braço da Al Qaeda na Síria- e da organização jihadista Estado Islâmico (EI).

O Observatório contabilizou ao longo de janeiro um total de 2.014 ataques aéreos em território sírio, dos quais 1.083 foram efetuados com helicópteros e 931 com aviões.

As províncias que foram alvos dos bombardeios foram Damasco e seus arredores; Idlib e Aleppo, no norte; Al Hasaka, Al Raqqah e Deir ez Zor, no nordeste; Hama e Homs, no centro; Deraa e Al Quneitra, no sul, e Latakia, no oeste.

A ONG solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que condene de novo este tipo de ataques.

Há pouco mais de um ano, o Conselho de Segurança adotou uma resolução na qual pedia a todas as partes do conflito a "parar imediatamente com os ataques contra civis", os bombardeios indiscriminados de áreas povoadas e o "uso de barris de explosivos".

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