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Bombardeios da coalizão contra o EI mataram 603 civis desde 2014

Balanço afirma que a coalizão tem assumido mais riscos em termos de vítimas civis desde a chegada de Donald Trump ao poder

 Estado Islâmico, em Mosul /  / Reuters (Goran Tomasevic/Reuters)

Estado Islâmico, em Mosul / / Reuters (Goran Tomasevic/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de julho de 2017 às 17h41.

Última atualização em 7 de julho de 2017 às 17h44.

Pelo menos 119 civis morreram por bombardeios recentes da coalizão militar antiextremista no Iraque e na Síria. O número de civis mortos nesses ataques desde 2014 chega agora a 603, segundo a coalizão.

A coalizão concluiu em maio uma análise de 141 relatórios sobre os civis mortos desde o começo das operações contra o grupo Estado Islâmico (EI), no final de 2014, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira.

"No dia de hoje, sobre a base das informações disponíveis, (a coalizão) avalia em (...) pelo menos 603 o número de civis mortos de maneira involuntária por ataques da coalizão" desde o começo das operações, afirma.

Além das informações de pilotos da coalizão, redes sociais e outros canais de comunicação, os investigadores do exército americano tiveram que verificar centenas de alegações do site Airwars.org, formado por uma equipe de jornalistas e investigadores baseados em Londres cujos balanços divergem dos apresentados pela coalizão.

Segundo um balanço recente do Airwars, 4.354 civis morreram nesses ataques.

Os observadores afirmam que a coalizão tem assumido mais riscos em termos de vítimas civis desde a chegada do presidente americano, Donald Trump, ao poder.

Trump teria dado aos militares mais margem de manobra sobre o modo de executar bombardeios, embora autoridades militares afirmem que as regras não mudaram.

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