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Kiev e outras cidades da Ucrânia são bombardeadas e um hospital pediátrico é atingido

Este é um dos maiores ataques a capital do país desde 12 de junho, segundo as autoridades locais

Fumaça provocada por bombardeio em Kiev, em 8 de julho de 2024 (AFP/AFP)

Fumaça provocada por bombardeio em Kiev, em 8 de julho de 2024 (AFP/AFP)

Publicado em 8 de julho de 2024 às 07h22.

Kiev e várias outras cidades da Ucrânia foram bombardeadas nesta segunda-feira, 8, por ao menos 40 mísseis, segundo o presidente do país, Volodimir Zelensky, no telegram. Entre os locais atingidos, está um hospital pediátrico. O presidente destacou que "todos os serviços foram mobilizados para salvar o maior número possível de pessoas".

A administração militar de Kiev afirmou, também no Telegram, que destroços de mísseis caíram em seis bairros da capital. O chefe da administração presidencial ucraniana, Andrii Yermak, denunciou um ataque "contra civis e infraestruturas".

O último grande ataque contra Kiev havia acontecido em 12 de junho.

Locais dos ataques

A administração militar de Kiev afirmou no Telegram que destroços de mísseis caíram em seis bairros da capital. O chefe da administração presidencial ucraniana, Andrii Yermak, denunciou um ataque "contra civis e infraestruturas".

"Atenção, a Força Aérea de longo alcance da Federação Russa voltou a lançar mísseis contra a Ucrânia", postou o Exército polonês na rede social X. A Polônia, um país que tem fronteira com a Ucrânia, apoia Kiev no conflito.

Na região de Kharkiv, nordeste do país, cenário de uma ofensiva russa desde 10 de maio, cinco civis morreram na explosão de uma mina em uma rodovia durante a passagem de seu veículo, informou o comandante do distrito militar, Oleg Synegoubov.

A explosão aconteceu "perto do cemitério número 17, em uma estrada florestal não asfaltada, na direção da localidade de Tsyrkuny", ao norte de Kharkiv, escreveu o comandante no Telegram. As vítimas eram um homem de 53 anos, duas mulheres de 64 e 25 anos, uma criança de cinco anos e um bebê de três meses.

 

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