Bombardeio do governo contra hospital de Aleppo mata 20
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou os ataques aéreos conduzidos por "aviões do governo"
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2016 às 20h48.
Pelo menos 20 civis morreram nesta quarta-feira em um ataque aéreo do regime sírio contra um hospital e um edifício residencial próximo na parte leste da cidade de Aleppo (norte), controlada pelos rebeldes.
Os serviços de Defesa Civil, também conhecidos como capacetes brancos, informaram à AFP que "pelo menos 20 pessoas morreram, devido a ataques aéreos do governo contra o hospital Quds e um edifício residencial próximo, situados no bairro de Al Sukari, na zona leste de Aleppo".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou os ataques aéreos conduzidos por "aviões do governo".
O balanço anterior era de 14 mortos, mas seis corpos foram encontrados sob os escombros. Cinco são membros de uma mesma família, incluindo duas crianças, e um era dentista do hospital.
O único pediatra que trabalhava nos bairros do leste de Aleppo está entre os mortos, segundo o correspondente da AFP, que foi ao local. A maioria dos pacientes desse hospital é idosa e sofre de doenças crônicas.
O prédio ficou seriamente danificado. Os trabalhos de resgate continuam à noite.
Nos últimos dias, os bombardeios na província de Aleppo, em particular na cidade homônima, dividida em dois desde 2012, multiplicaram-se. Mais de 100 civis morreram desde sexta-feira (22).
Nesta quarta-feira, antes dos ataques ao hospital Al-Quds, 16 pessoas morreram em bombardeios que tinham como alvo tanto os bairros rebeldes como os controlados pelo governo, de acordo com socorristas e um jornal sírio.
Desde o início da guerra na Síria em 2011, mais de 270.000 pessoas morreram e mais da metade da população do país deixou suas casas.
Pelo menos 20 civis morreram nesta quarta-feira em um ataque aéreo do regime sírio contra um hospital e um edifício residencial próximo na parte leste da cidade de Aleppo (norte), controlada pelos rebeldes.
Os serviços de Defesa Civil, também conhecidos como capacetes brancos, informaram à AFP que "pelo menos 20 pessoas morreram, devido a ataques aéreos do governo contra o hospital Quds e um edifício residencial próximo, situados no bairro de Al Sukari, na zona leste de Aleppo".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou os ataques aéreos conduzidos por "aviões do governo".
O balanço anterior era de 14 mortos, mas seis corpos foram encontrados sob os escombros. Cinco são membros de uma mesma família, incluindo duas crianças, e um era dentista do hospital.
O único pediatra que trabalhava nos bairros do leste de Aleppo está entre os mortos, segundo o correspondente da AFP, que foi ao local. A maioria dos pacientes desse hospital é idosa e sofre de doenças crônicas.
O prédio ficou seriamente danificado. Os trabalhos de resgate continuam à noite.
Nos últimos dias, os bombardeios na província de Aleppo, em particular na cidade homônima, dividida em dois desde 2012, multiplicaram-se. Mais de 100 civis morreram desde sexta-feira (22).
Nesta quarta-feira, antes dos ataques ao hospital Al-Quds, 16 pessoas morreram em bombardeios que tinham como alvo tanto os bairros rebeldes como os controlados pelo governo, de acordo com socorristas e um jornal sírio.
Desde o início da guerra na Síria em 2011, mais de 270.000 pessoas morreram e mais da metade da população do país deixou suas casas.