Bolsonaro é notificado sobre processo por declarações
O político terá cinco dias para apresentar sua defesa depois de receber quatro representações jurídicas
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2011 às 15h23.
Brasília - A Corregedoria da Câmara notificou hoje o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de quatro representações feitas contra ele por suas declarações polêmicas em entrevista ao programa CQC da TV Bandeirantes. Com a notificação, o deputado terá cinco dias para apresentar sua defesa. Existem ainda outros dois pedidos de investigação contra ele que não chegaram oficialmente à Corregedoria. Todas estas representações devem ser reunidas em um único processo.
O deputado Bolsonaro será alvo de uma investigação preliminar na Corregedoria por ter classificado como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se relacionar com uma mulher negra em resposta à apresentadora e cantora Preta Gil. Bolsonaro nega ser racista e afirma não ter entendido a pergunta da artista. Na mesma entrevista, o deputado fez também ataque a homossexuais e disse que torturaria seu filho se o pegasse fumando maconha.
Após receber a defesa do colega, o corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), vai preparar um parecer sobre o caso para a Mesa Diretora. Caberá a este órgão decidir se encaminhará ou não o caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Se o caso chegar ao Conselho, o órgão vai decidir se recomendará a cassação de Bolsonaro. Mas a decisão é do plenário da Casa.
Brasília - A Corregedoria da Câmara notificou hoje o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de quatro representações feitas contra ele por suas declarações polêmicas em entrevista ao programa CQC da TV Bandeirantes. Com a notificação, o deputado terá cinco dias para apresentar sua defesa. Existem ainda outros dois pedidos de investigação contra ele que não chegaram oficialmente à Corregedoria. Todas estas representações devem ser reunidas em um único processo.
O deputado Bolsonaro será alvo de uma investigação preliminar na Corregedoria por ter classificado como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se relacionar com uma mulher negra em resposta à apresentadora e cantora Preta Gil. Bolsonaro nega ser racista e afirma não ter entendido a pergunta da artista. Na mesma entrevista, o deputado fez também ataque a homossexuais e disse que torturaria seu filho se o pegasse fumando maconha.
Após receber a defesa do colega, o corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), vai preparar um parecer sobre o caso para a Mesa Diretora. Caberá a este órgão decidir se encaminhará ou não o caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Se o caso chegar ao Conselho, o órgão vai decidir se recomendará a cassação de Bolsonaro. Mas a decisão é do plenário da Casa.