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Bolívia pede explicações a Europa por viagem de Evo Morales

Governo boliviano irá chamar diplomatas da França, Itália, Espanha e Portugal para explicarem o incidente aéreo envolvendo presidente


	O presidente da Bolívia, Evo Morales: "o presidente expressou sua reivindicação pessoal assinalando que a Espanha o tratou mal através do embaixador em Viena", assinalou ministra boliviana
 (©AFP/Archivo / ernesto benavides)

O presidente da Bolívia, Evo Morales: "o presidente expressou sua reivindicação pessoal assinalando que a Espanha o tratou mal através do embaixador em Viena", assinalou ministra boliviana (©AFP/Archivo / ernesto benavides)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 14h14.

La Paz - O Governo da Bolívia anunciou nesta sexta-feira que o Ministério das Relações Exteriores chamará os embaixadores em La Paz da França, Itália e Espanha, e o cônsul de Portugal, para dar explicações pelo incidente aéreo sofrido esta semana pelo presidente Evo Morales.

Assim disse à Agência Efe a ministra de Comunicação, Amanda Dávila, que também assegurou que Morales "está indignado" com o tratamento recebido do embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero.

"A princípio havia uma confusão, mas (ontem) o presidente (Morales) expressou sua reivindicação pessoal assinalando que a Espanha o tratou mal através do embaixador em Viena", assinalou a ministra.

Embora o Governo espanhol tenha insistido em que nunca tenha negado o sobrevoo nem a aterrissagem do avião de Morales como se fizeram expressamente França, Portugal e Itália, o presidente boliviano disse que Carnero quis subir pessoalmente à aeronave para comprovar que não viajava nela o ex-analista da CIA Edward Snowden.

As suspeitas sobre a presença no avião de Morales do americano, reclamado por Washington por revelação de informação classificada, foram o motivo pelo qual foi fechada a passagem ao avião presidencial boliviano por vários países europeus na terça-feira passada.

O Governo boliviano prevê a convocação na semana que vem do embaixador espanhol, Ángel Vázquez; o da Itália, Luigi de Chiara; e França, Michel Pinard; além do cônsul de Portugal, para que deem explicações sobre o incidente.

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