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Bolívia inicia destruição de 10 mil hectares de coca

O governo da Bolívia deu início à campanha anual de destruição de pelo menos 10 mil hectares ilegais de folhas de coca

Cultivo de coca: cerca de 200 policiais e militares começaram a destruição das plantas, que servem de base para a produção de cocaína (Aizar Raldes/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 21h14.

La Paz - O governo da Bolívia deu início nesta segunda-feira, com militares e policiais, à campanha anual de destruição de pelo menos 10 mil hectares ilegais de folhas de coca, base da produção de cocaína , informaram fontes oficiais.

O ministro de Governo, Jorge Pérez, e o vice-ministro de Substâncias Controladas, Felipe Cáceres, participaram do ato realizado no município de Puerto Virrarroel, na região central de Cochabamba, informou a agência estatal ABI.

Cerca de 200 policiais e militares começaram a destruição das plantas, arrancando-as com as mãos e facões desde a raiz, forma considerada como mais eficaz para eliminar as plantações.

"Temos a meta estabelecida de uma média de 10 mil hectares para esta gestão. Esperamos que o esforço e o compromisso das organizações, que se encarregam do controle social, nos permitam alcançar esse objetivo", afirmou Pérez.

Além disso, o ministro garantiu que o governo não permitirá que a coca ilegal seja plantada em parques nacionais e reservas florestais, como pretendem alguns sindicatos rurais.

O comandante das Forças Armadas, general Omar Salinas, disse que a instituição não medirá esforços para cumprir as metas de erradicação, já que existe um compromisso do país perante a comunidade internacional.

Em 2014, as forças encarregadas pela luta antidrogas na Bolívia destruíram mais de 11 mil hectares de plantações ilegais de folha de coca e apreenderam 21 toneladas de cocaína.

No meio do ano passado, o Escritório das Nações Unidas para a Droga e Delitos (UNODC) afirmou que o país tinha c23 mil hectares de coca plantados, sendo 12 mil ilegais.

Peru, Colômbia e Bolívia são os principais países produtores de folha de coca e de seu derivado ilegal, a cocaína.

No entanto, na Bolívia, a folha de coca também tem vários usos legais nas indústrias de chás, licores e energéticos, e em práticas culturais e religiosas.

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La Paz - O governo da Bolívia deu início nesta segunda-feira, com militares e policiais, à campanha anual de destruição de pelo menos 10 mil hectares ilegais de folhas de coca, base da produção de cocaína , informaram fontes oficiais.

O ministro de Governo, Jorge Pérez, e o vice-ministro de Substâncias Controladas, Felipe Cáceres, participaram do ato realizado no município de Puerto Virrarroel, na região central de Cochabamba, informou a agência estatal ABI.

Cerca de 200 policiais e militares começaram a destruição das plantas, arrancando-as com as mãos e facões desde a raiz, forma considerada como mais eficaz para eliminar as plantações.

"Temos a meta estabelecida de uma média de 10 mil hectares para esta gestão. Esperamos que o esforço e o compromisso das organizações, que se encarregam do controle social, nos permitam alcançar esse objetivo", afirmou Pérez.

Além disso, o ministro garantiu que o governo não permitirá que a coca ilegal seja plantada em parques nacionais e reservas florestais, como pretendem alguns sindicatos rurais.

O comandante das Forças Armadas, general Omar Salinas, disse que a instituição não medirá esforços para cumprir as metas de erradicação, já que existe um compromisso do país perante a comunidade internacional.

Em 2014, as forças encarregadas pela luta antidrogas na Bolívia destruíram mais de 11 mil hectares de plantações ilegais de folha de coca e apreenderam 21 toneladas de cocaína.

No meio do ano passado, o Escritório das Nações Unidas para a Droga e Delitos (UNODC) afirmou que o país tinha c23 mil hectares de coca plantados, sendo 12 mil ilegais.

Peru, Colômbia e Bolívia são os principais países produtores de folha de coca e de seu derivado ilegal, a cocaína.

No entanto, na Bolívia, a folha de coca também tem vários usos legais nas indústrias de chás, licores e energéticos, e em práticas culturais e religiosas.

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