Mundo

Bolívia e Argentina inauguram gasoduto para estimular comércio

A partir da inauguração, espera-se que a Bolívia comece a aumentar o envio de gás gradativamente até os níveis solicitados pela Argentina

Analistas estimam que esse novo gasoduto aliviará o panorama energético, mas não implicará uma mudança significativa (Divulgação/Gás Natural Fenosa)

Analistas estimam que esse novo gasoduto aliviará o panorama energético, mas não implicará uma mudança significativa (Divulgação/Gás Natural Fenosa)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 22h19.

Buenos Aires - Argentina e Bolívia inauguraram na quinta-feira um novo gasoduto que conecta ambos os países e que permitirá aumentar em 47 por cento o volume de gás entregue pelos bolivianos à nação vizinha.

A partir da inauguração, espera-se que a Bolívia comece a aumentar o envio de gás gradativamente até os níveis solicitados pela Argentina, dos atuais 7,7 milhões de metros cúbicos ao dia para um máximo de 11,3 milhões.

"Demos um passo importante na integração, mas também na complementação de ambos os países ... felizmente depois de 5 a 6 anos como presidente estamos acelerando a exploração, não vai nos faltar gás", afirmou o mandatário boliviano, Evo Morales, durante ato na sede do governo da Argentina.

Nesta semana, o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia disse que o país "tem aumentado a sua capacidade de produção e de transporte" e que isso vai permitir cumprir os "contratos de venda de gás para a Argentina."

A presidente argentina, Cristina Kirchner, disse que o consumo de seu país aumentou de 118 milhões de metros cúbicos diários em 2003 para os atuais 144 milhões.

Analistas estimam que esse novo gasoduto aliviará o panorama energético, mas não implicará uma mudança significativa.

A obra, um tubo de 32 polegadas de diâmetro e 48 quilômetros de comprimento, foi financiada por Bolívia e Argentina, com investimentos de 42 milhões de dólares, segundo Cristina.

A produção adicional de gás necessária para a Argentina será fornecida principalmente pela espanhola Repsol-YPF e pela francesa Total.

A Petrobras seguirá operando na Bolívia como o principal produtor de gás ao mercado brasileiro, segundo a empresa de energia boliviana YPFB.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaBolíviaGás

Mais de Mundo

Novas autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma