Bolívia determina prisão de ex-presidentes e ex-ministros
Autoridades bolivianas decretaram a prisão domiciliar do ex-presidente boliviano Jorge Quiroga (2001-2002), de 53 anos
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2013 às 14h49.
Brasília – Autoridades bolivianas decretaram a prisão domiciliar do ex-presidente boliviano Jorge Quiroga (2001-2002), de 53 anos.
Ele é acusado de autorizar contratos para a comercialização de produtos petrolíferos sem o aval do Congresso. A ordem inclui o ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, de 83 anos, e os ex-ministros Jorge Berindoague Alcócer, Carlos Alberto Contreras del Solar e Alberto López Quiroga.
O procurador-geral da Bolívia , Ramiro Guerrero, disse que a ordem foi dada seguindo decisão da Suprema Corte. Jorge Quiroga e os demais responderão pelos crimes de descumprimento de deveres e conduta antieconômica.
As acusações contra o grupo envolvem 107 contratos petroleiros, no período de 1997 a 2004, para favorecer empresas multinacionais, sem autorização do Congresso Nacional.
Quiroga mora na Bolívia. Ele substituiu Hugo Bánzer, do qual foi vice-presidente e que acabou morrendo em consequência de complicações causadas por um câncer.
Sánchez de Lozada, de 83 anos, vive como exilado nos Estados Unidos. Foi presidente em dois períodos: de 1993 a 1997 e de 2002 a 2003. No segundo mandato, Lozada renunciou e deixou o país sob suspeita de cumplicidade no massacre de 70 pessoas. O governo da Bolívia insiste no pedido de extradição dele.
Brasília – Autoridades bolivianas decretaram a prisão domiciliar do ex-presidente boliviano Jorge Quiroga (2001-2002), de 53 anos.
Ele é acusado de autorizar contratos para a comercialização de produtos petrolíferos sem o aval do Congresso. A ordem inclui o ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, de 83 anos, e os ex-ministros Jorge Berindoague Alcócer, Carlos Alberto Contreras del Solar e Alberto López Quiroga.
O procurador-geral da Bolívia , Ramiro Guerrero, disse que a ordem foi dada seguindo decisão da Suprema Corte. Jorge Quiroga e os demais responderão pelos crimes de descumprimento de deveres e conduta antieconômica.
As acusações contra o grupo envolvem 107 contratos petroleiros, no período de 1997 a 2004, para favorecer empresas multinacionais, sem autorização do Congresso Nacional.
Quiroga mora na Bolívia. Ele substituiu Hugo Bánzer, do qual foi vice-presidente e que acabou morrendo em consequência de complicações causadas por um câncer.
Sánchez de Lozada, de 83 anos, vive como exilado nos Estados Unidos. Foi presidente em dois períodos: de 1993 a 1997 e de 2002 a 2003. No segundo mandato, Lozada renunciou e deixou o país sob suspeita de cumplicidade no massacre de 70 pessoas. O governo da Bolívia insiste no pedido de extradição dele.