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Bovespa vai criar mercado de créditos de poluentes

Cooperação técnica entre Bovespa e Cetesp irá viabilizar a implementação de mecanismo para compensação de impacto ambiental causada pela poluição

Acordo que viabiliza criação de mercado de créditos de poluentes foi assinado hoje (.)

Acordo que viabiliza criação de mercado de créditos de poluentes foi assinado hoje (.)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - A BM&FBOVESPA, CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), a FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo) e Investe São Paulo (Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade) acabam de assinar nesta quinta-feira (29) um acordo de cooperação técnica para a criação, no estado, de um mercado de crédito de emissões de poluentes atmosféricos.

A ideia do acordo é estudar a viabilidade da implementação de um mercado de créditos de poluentes. A expectativa é utilizar este mecanismo para reduzir os índices de poluição do ar no estado e incentivar meios para fazer a compensação de impactos ambientais.

Este sistema funcionará de maneira semelhante ao do mercado de créditos de carbono já existente em várias regiões do mundo. Em São Paulo, a base do mercado será o indíce de poluição do ar medido pela companhia. Nas regiões onde as condições do ar estiverem muito poluídas, serão criados mecanismos para redução das emissões.

De acordo com informações da CETESB, a diminuição das emissões redundará em créditos que poderão ser comprados no mercado financeiro.Empresários interessados em renovar suas licenças ou obter uma nova para instalar empreendimentos em locais cuja qualidade do ar tenha sido classificada como "saturada" ou "em vias de saturação" de poluição, terão de recorrer ao mercado de créditos de poluentes. 

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