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Blue Origin não poderá voar por ora, adverte agência dos EUA

Sobre o acidente ocorrido em 12 de setembro de 2022, a Administração Federal de Aviação reportou que uma falha do bocal do motor

A Blue Origin transportou um total de 31 pessoas (Andrew Harrer/Bloomberg/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 28 de setembro de 2023 às 08h09.

A agência reguladora de aviação dos Estados Unidos informou, nesta quarta-feira, 27, que a Blue Origin deve concluir "21 ações corretivas" antes de retomar os lançamentos, encerrando assim uma investigação sobre o acidente de um veículo não tripulado que envolveu a companhia espacial de Jeff Bezos no ano passado.

Sobre o acidente ocorrido em 12 de setembro de 2022, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) reportou que uma falha do bocal do motor, causada por temperaturas mais altas que o esperado no motor, fez com que o foguete New Shepard caísse no solo pouco depois da decolagem, embora a cápsula com experimentos de pesquisa tenha saído ilesa e retornado à Terra.

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"Durante o acidente, os sistemas do veículo de lançamento a bordo detectaram a anomalia, abortaram a operação e separaram a cápsula do módulo de propulsão como estava previsto, e desligaram o motor", disse a FAA.

Acidente

Embora seja positivo o fato de a cápsula ter sido expulsa imediatamente, o que significa que uma eventual tripulação teria se salvado do acidente, o encerramento da investigação não representa a "retomada imediata dos lançamentos do New Shepard", disse a agência reguladora.

"Recebemos a carta da FAA e planejamos voar logo", disse, no entanto, a Blue Origin na rede social X, o antigo Twitter.

Viagens

Desde julho de 2021, a Blue Origin transportou um total de 31 pessoas, entre clientes que pagaram pela viagem e convidados. O próprio Bezos participou do primeiro voo.

Enquanto a companhia de Jeff Bezos foi forçada a permanecer em terra, a Virgin Galactic, concorrente fundada pelo bilionário britânico Richard Branson, já realizou quatro voos espaciais este ano.

Ambas as empresas competem no setor do turismo espacial e oferecem serviços como minutos de gravidade zero no espaço "suborbital".

As "passagens" da Virgin Galactic foram comercializadas por entre 200.000 e 450.000 dólares (entre R$ 1 milhão e 2,6 milhões, na cotação atual), enquanto a Blue Origin não revela publicamente os preços que pratica.

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