O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu nesta quinta-feira que “todas as partes” no Oriente Médio evitem medidas que provoquem uma escalada de violência na região.

Blinken, que se encontra em Ulaanbaatar para uma visita oficial à Mongólia, alertou que o Oriente Médio “está caminhando para mais conflitos, mais violência, mais sofrimento e mais insegurança”.

“É crucial que quebremos este ciclo”, enfatizou.

"Isso começa com um cessar-fogo no qual temos trabalhado. E para alcançá-lo é necessário que todas as partes conversem, parem de tomar medidas que deteriorem a situação e encontrem uma forma de chegar a um acordo", acrescentou Blinken em uma coletiva de imprensa.

O chefe da diplomacia americana reiterou que é “urgente” que todas as partes tomem decisões adequadas “nos próximos dias”.

“Estas decisões farão a diferença entre permanecer nesse caminho de violência, insegurança e sofrimento ou recorrer a algo diferente e muito melhor para todas as partes envolvidas”, completou.

As declarações de Blinken acontecem após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido em Teerã e que as autoridades iranianas atribuem a Israel.

Blinken garantiu ontem em Singapura que os Estados Unidos não tinham conhecimento nem estavam envolvidos no assassinato, e evitou comentar como a morte do líder do Hamas pode influenciar o conflito no Oriente Médio.

No entanto, frisou a importância de alcançar um cessar-fogo no conflito e expressou o compromisso dos EUA em “trabalhar nisso durante o tempo que for necessário”