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Bispos sequestrados na Síria seguem desaparecidos

Segundo fonte da Arquidiocese Ortodoxa Siríaca de Aleppo, bispos não foram libertados e há conhecimento de qualquer contato com sequestradores

Combatente do Exército Livre da Síria se prepara para infiltrar no bairro de Salaheddine, em Alepo (Malek Al Shemali/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 08h35.

Beirute - Dois bispos sírios sequestrados por homens armados na segunda-feira ainda estão desaparecidos, disseram fontes da igreja nas cidades de Damasco e Alepo nesta quarta-feira, contradizendo informação de que haviam sido libertados.

Uma fonte da Arquidiocese Ortodoxa Siríaca de Alepo disse que os bispos não foram libertados e que não tinha conhecimento de qualquer contato com os sequestradores. No Patriarcado Greco-Ortodoxo de Damasco, uma fonte também disse que não havia nenhuma indicação de que eles teriam sido soltos.

O arcebispo da Igreja Ortodoxa Grega, Paul Yazigi, e o arcebispo da Igreja Ortodoxa Siríaca, Yohanna Ibrahim, foram capturados perto do centro comercial e industrial de Alepo, o que é contestado pelos rebeldes e as forças leais ao presidente Bashar al-Assad.

Autoridades atribuem o sequestro a um "grupo terrorista", como costumam chamar os rebeldes anti-Assad, mas combatentes da oposição na província negaram ter capturado os dois.

Os cristãos compõem menos de 10 por cento da população síria e, a exemplo de outras minorias religiosas, veem com preocupação a luta de insurgentes sunitas -incluindo aliados da Al Qaeda- contra o presidente Bashar al-Assad, que pertence à seita alauíta, uma vertente do islamismo xiita.

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Uma fonte da Arquidiocese Ortodoxa Siríaca de Alepo disse que os bispos não foram libertados e que não tinha conhecimento de qualquer contato com os sequestradores. No Patriarcado Greco-Ortodoxo de Damasco, uma fonte também disse que não havia nenhuma indicação de que eles teriam sido soltos.

O arcebispo da Igreja Ortodoxa Grega, Paul Yazigi, e o arcebispo da Igreja Ortodoxa Siríaca, Yohanna Ibrahim, foram capturados perto do centro comercial e industrial de Alepo, o que é contestado pelos rebeldes e as forças leais ao presidente Bashar al-Assad.

Autoridades atribuem o sequestro a um "grupo terrorista", como costumam chamar os rebeldes anti-Assad, mas combatentes da oposição na província negaram ter capturado os dois.

Os cristãos compõem menos de 10 por cento da população síria e, a exemplo de outras minorias religiosas, veem com preocupação a luta de insurgentes sunitas -incluindo aliados da Al Qaeda- contra o presidente Bashar al-Assad, que pertence à seita alauíta, uma vertente do islamismo xiita.

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