Birmanesa que debochou do exército no Facebook é presa
Sandi Chaw Tun, de 25 anos, foi presa em Rangum em outubro e tem a intenção de recorrer da sentença
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 10h07.
Uma internauta birmanesa foi condenada nesta segunda-feira a seis meses de prisão por caçoar no Facebook do exército de seu país, um ator político chave, apesar da vitória eleitoral da opositora Aung San Suu Kyi nas legislativas de novembro.
Sandi Chaw Tun, de 25 anos, foi presa em Rangum em outubro e tem a intenção de recorrer da sentença, indicou à AFP sua mãe, Ei San.
Sandi Tun é acusada de publicar uma montagem de duas fotografias de Aung San Suu Kyi, de saia verde tradicional, e do chefe do exército, o general Min Aung Hlaing, de uniforme, acompanhada de comentários irônicos sobre o exército.
A réu afirma que sua conta no Facebook foi invadida várias vezes.
Desde a sua vitória nas legislativas, Aung San Suu Kyi tem evitado criticar diretamente o poder atual nas mãos de generais que depois de décadas de poder militar prometem uma transição democrática em fevereiro de 2016 e continuam a ter grande influência no país.
Os sinais de radicalização do regime se multiplicaram antes das eleições, com prisões de estudantes e internautas que ainda aguardam julgamento.
Uma internauta birmanesa foi condenada nesta segunda-feira a seis meses de prisão por caçoar no Facebook do exército de seu país, um ator político chave, apesar da vitória eleitoral da opositora Aung San Suu Kyi nas legislativas de novembro.
Sandi Chaw Tun, de 25 anos, foi presa em Rangum em outubro e tem a intenção de recorrer da sentença, indicou à AFP sua mãe, Ei San.
Sandi Tun é acusada de publicar uma montagem de duas fotografias de Aung San Suu Kyi, de saia verde tradicional, e do chefe do exército, o general Min Aung Hlaing, de uniforme, acompanhada de comentários irônicos sobre o exército.
A réu afirma que sua conta no Facebook foi invadida várias vezes.
Desde a sua vitória nas legislativas, Aung San Suu Kyi tem evitado criticar diretamente o poder atual nas mãos de generais que depois de décadas de poder militar prometem uma transição democrática em fevereiro de 2016 e continuam a ter grande influência no país.
Os sinais de radicalização do regime se multiplicaram antes das eleições, com prisões de estudantes e internautas que ainda aguardam julgamento.