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Bing é acusada de censurar informações sobre a China

Entre as palavras censuradas, figura as que têm a ver com Liu Xiaobo - o dissidente Prêmio Nobel da Paz atualmente detido - e com o Dalai Lama

Bing: até o momento, a Microsoft não reagiu às afirmações (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 14h42.

Pequim - A ferramenta de busca Bing, da americana Microsoft , censura as pesquisas em chinês sobre temas sensíveis ao poder, tanto na China quanto no restante do mundo, afirma um site de especialistas.

Entre as palavras censuradas, figura as que têm a ver com Liu Xiaobo - o dissidente Prêmio Nobel da Paz atualmente detido -, com o Dalai Lama e a repressão do movimento da praça de Tiananmen em 1989, indicou o site Greatfire.org, que se dedica a estudar o controle da internet pelo poder comunista.

Tentativas de busca realizadas pela AFP confirmam as afirmações do site. Por exemplo, uma busca sobre Liu Xiaobo em chinês no Bing indexa principalmente os sites governamentais chineses que criticam o Nobel da Paz.

"A Microsoft pratica uma depuração dos resultados de busca nos Estados Unidos com o propósito de retirar as informações negativas sobre a China", afirma o Greatfire.org.

"Agem da mesma maneira em todos os mercados do mundo em que estão presentes", acrescentou.

Até o momento, a Microsoft não reagiu às afirmações.

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Entre as palavras censuradas, figura as que têm a ver com Liu Xiaobo - o dissidente Prêmio Nobel da Paz atualmente detido -, com o Dalai Lama e a repressão do movimento da praça de Tiananmen em 1989, indicou o site Greatfire.org, que se dedica a estudar o controle da internet pelo poder comunista.

Tentativas de busca realizadas pela AFP confirmam as afirmações do site. Por exemplo, uma busca sobre Liu Xiaobo em chinês no Bing indexa principalmente os sites governamentais chineses que criticam o Nobel da Paz.

"A Microsoft pratica uma depuração dos resultados de busca nos Estados Unidos com o propósito de retirar as informações negativas sobre a China", afirma o Greatfire.org.

"Agem da mesma maneira em todos os mercados do mundo em que estão presentes", acrescentou.

Até o momento, a Microsoft não reagiu às afirmações.

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