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Bill Clinton defende Hillary sobre polêmica dos e-mails

Bill Clinton disse que "nunca viu algo tão pequeno ser tão aumentado"


	O ex-presidente americano Bill Clinton em defesa de Hillary: "Nunca viu algo tão pequeno ser tão aumentado"
 (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla)

O ex-presidente americano Bill Clinton em defesa de Hillary: "Nunca viu algo tão pequeno ser tão aumentado" (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 06h39.

O ex-presidente americano, Bill Clinton, defendeu sua mulher, Hillary, pré-candidata democrata à Casa Branca, alvo de críticas por ter usado sua conta pessoal de e-mail enquanto era secretária de Estado.

Em entrevista retransmitida neste domingo pela emissora CNN, Bill Clinton disse que "nunca viu algo tão pequeno ser tão aumentado". Para ele, o escândalo foi exagerado, alegando que coisas deste tipo foram "uma característica de todas as nossas campanhas presidenciais".

"O outro partido (Partido Republicano) não quer enfrentá-la. Se o fazem, gostariam que ela recebesse o maior número possível de golpes", acrescentou.

Hillary Clinton tem sido acusada há meses de ter usado sua conta de correio eletrônico vinculada a um servidor privado ao invés de seu e-mail oficial quando foi secretária de Estado, no primeiro mandato de Barack Obama, entre 2009 e 2013.

Muitas mensagens contêm informação, posteriormente considerada sensível, o que gera questionamentos sobre as medidas de segurança destinadas a proteger o servidor de Hillary do ataque de hackers.

O ex-presidente disse, ainda, que sua mulher, em descendente nas pesquisas de opinião, era alvo de seus adversários, que queriam reduzir a vantagem da democrata.

A ex-secretária de Estado entregou mais de 55 mil páginas com 30.000 e-mails oficiais, textos que estão sendo divulgados ao público, depois de as autoridades passarem um pente fino nas informações sensíveis.

O caso dos e-mails teve forte impacto na popularidade de Hillary, com cifras de preferência do eleitorado que caíram a 41% (as mais baixas desde 1992), segundo a última pesquisa feita pelo instituto de pesquisas Gallup na sexta-feira passada, contra 51% que tinha ostentado anteriormente.

"No começo do ano, ela era a pessoa mais admirada da vida pública", disse Bill.

Mas ele se mostrou otimista. "Acho que se sairá bem", acrescentou.

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