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Biden viajará ao Brasil, Colômbia e República Dominicana

Biden viajará à cidade de Natal para assistir ao jogo da Copa entre EUA e Gana e depois se deslocará a Brasília para se reunir com Dilma Rousseff e Michel Temer


	Joe Biden: segunda parada do vice-presidente dos EUA será na Colômbia
 (Ints Kalnins/Reuters)

Joe Biden: segunda parada do vice-presidente dos EUA será na Colômbia (Ints Kalnins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 18h25.

Washington - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajará em meados de junho ao Brasil, Colômbia e República Dominicana, e se reunirá com os governantes desses três países, informou nesta quinta-feira a Casa Branca.

A viagem vai acontecer na semana de 16 de junho e começará com uma visita ao Brasil, que já havia sido informada pela Casa Branca em comunicado divulgado no começo de maio.

Biden viajará primeiro à cidade de Natal para assistir uma partida do Mundial entre EUA e Gana em 16 de junho e depois se deslocará a Brasília para se reunir com a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer.

A seguinte parada de Biden será na Colômbia, onde se reunirá com o presidente Juan Manuel Santos "para continuar a conversa sobre a agenda bilateral e regional de prosperidade e segurança", assinala o comunicado da Casa Branca.

Por fim, Biden visitará a República Dominicana para se reunir com o presidente Danilo Medina e conversar sobre "uma ampla categoria de assuntos bilaterais, assim como de cooperação regional", segundo a Casa Branca.

Biden tinha previsto visitar a República Dominicana em março, após ter assistido no Chile os atos de posse da presidente chilena, Michelle Bachelet, mas a Casa Branca decidiu cancelar esse parada da viagem para que o vice-presidente possa retornar em breve aos EUA devido à deterioração da crise na Ucrânia.

A viagem de Biden é similar à realizada há um ano, quando visitou Brasil, Colômbia e Trinidad e Tobago com um enfoque principalmente comercial.

A visita ao Brasil é especialmente importante para os EUA, dada a tensão que sofreram as relações com esse país por causa das filtragens no ano passado do ex-analista da CIA Edward Snowden, que revelaram que a Agência de Segurança Nacional (NSA) espionou o conteúdo dos computadores de Dilma.

A presidente brasileira repudiou o caso e suspendeu em outubro uma visita de Estado que tinha programada a Washington.

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