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Berlusconi fecha acordo para eleição e quer ser ministro

Ex-premiê italiano disse que chegou a um acordo com a Liga Norte e que gostaria de ser ministro da Economia em um futuro governo de centro-direita

Silvio Berlusconi: ex-premiê deverá apoiar a candidatura de Maroni à Presidência da região da Lombardia, no norte do país (REUTERS/Alessandro Garofalo)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 07h44.

Roma - O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi disse nesta segunda-feira que chegou a um acordo com a Liga Norte para a disputa das eleições de fevereiro, e que gostaria de ser ministro da Economia em um futuro governo de centro-direita.

Berlusconi disse a uma rádio italiana que fez um acordo com o líder da Liga, Roberto Maroni, que foi um parceiro de sua coalizão no governo anterior.

Segundo o acordo, o partido Povo da Liberdade (PDL), de Berlusconi, vai apoiar a candidatura de Maroni à Presidência da região da Lombardia, no norte do país, como parte de um entendimento mais amplo.

Ele não deu detalhes sobre o acordo, mas disse que seria o "líder dos moderados" em uma coalizão de centro-direita com a Liga.

A Liga apoia políticas rígidas para imigração e é a favor de dar mais poder e autonomia às 20 regiões da Itália.

Maroni realizará uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

Berlusconi, que deixou o governo em novembro de 2011 para dar lugar a um governo tecnocrata liderado por Mario Monti, disse que ainda não está certo quem seria o primeiro-ministro no governo de centro-direita.

"Nós decidiremos se vencermos", afirmou, acrescentando que preferia ser ministro da Economia e que mais provavelmente o secretário do PDL Angelino Alfano seria o primeiro-ministro.

O ex-premiê, que apoiou o governo de Monti até o mês passado, atacou o atual governante por reintroduzir um imposto bastante impopular sobre propriedades em residências primárias e prometeu reduzir os impostos sobre rendimentos.

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Segundo o acordo, o partido Povo da Liberdade (PDL), de Berlusconi, vai apoiar a candidatura de Maroni à Presidência da região da Lombardia, no norte do país, como parte de um entendimento mais amplo.

Ele não deu detalhes sobre o acordo, mas disse que seria o "líder dos moderados" em uma coalizão de centro-direita com a Liga.

A Liga apoia políticas rígidas para imigração e é a favor de dar mais poder e autonomia às 20 regiões da Itália.

Maroni realizará uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

Berlusconi, que deixou o governo em novembro de 2011 para dar lugar a um governo tecnocrata liderado por Mario Monti, disse que ainda não está certo quem seria o primeiro-ministro no governo de centro-direita.

"Nós decidiremos se vencermos", afirmou, acrescentando que preferia ser ministro da Economia e que mais provavelmente o secretário do PDL Angelino Alfano seria o primeiro-ministro.

O ex-premiê, que apoiou o governo de Monti até o mês passado, atacou o atual governante por reintroduzir um imposto bastante impopular sobre propriedades em residências primárias e prometeu reduzir os impostos sobre rendimentos.

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