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Berlusconi cede e se dispõe a apoiar presidente de esquerda

Como condição para o apoio, o ex-premiê exigem que seus adversários aceitem formar um "governo de unidade" com a coalizão de direita

O ex-primeiro-ministro e líder da direita italiana Silvio Berlusconi: "estamos dispostos a debater o assunto", declarou  (Alberto Lingria/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 11h50.

Roma - O ex-primeiro-ministro e líder da direita italiana Silvio Berlusconi assegurou nesta sexta-feira que está disposto a apoiar um candidato da esquerda para a presidência da República, com a condição de que seus adversários aceitem formar um "governo de unidade" com a coalizão de direita.

"Estamos dispostos a debater o assunto", declarou Berlusconi em uma entrevista exclusiva concedida ao jornal de centro-esquerda La Repubblica.

Esta é a primeira vez que Berlusconi aceita publicamente a possibilidade de que a presidência da República seja ocupada por um candidato de esquerda, já que até agora havia vetado esta proposta exigindo uma personalidade ligada à direita.

"Se chegarmos a um acordo sobre o Quirinal (a presidência da República) também temos de encontrar um acordo para um Executivo de unidade, com ministros eleitos juntos, ou nada será concluído", afirmou ainda.

O líder da esquerda, Pier Luigi Bersani, rejeitou até o momento qualquer aliança para sair da paralisia política que a Itália está vivendo desde as eleições legislativas do final de fevereiro, que não resultaram num vencedor claro e que impediram a formação de um governo estável.

Bersani aceitou reunir-se pela primeira vez em 9 de abril passado com Berlusconi para debater sobre a escolha do novo presidente da República.

A eleição do novo presidente da República começa a partir de 18 de abril, segundo as complexas normas de uma república com um regime parlamentar.

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"Estamos dispostos a debater o assunto", declarou Berlusconi em uma entrevista exclusiva concedida ao jornal de centro-esquerda La Repubblica.

Esta é a primeira vez que Berlusconi aceita publicamente a possibilidade de que a presidência da República seja ocupada por um candidato de esquerda, já que até agora havia vetado esta proposta exigindo uma personalidade ligada à direita.

"Se chegarmos a um acordo sobre o Quirinal (a presidência da República) também temos de encontrar um acordo para um Executivo de unidade, com ministros eleitos juntos, ou nada será concluído", afirmou ainda.

O líder da esquerda, Pier Luigi Bersani, rejeitou até o momento qualquer aliança para sair da paralisia política que a Itália está vivendo desde as eleições legislativas do final de fevereiro, que não resultaram num vencedor claro e que impediram a formação de um governo estável.

Bersani aceitou reunir-se pela primeira vez em 9 de abril passado com Berlusconi para debater sobre a escolha do novo presidente da República.

A eleição do novo presidente da República começa a partir de 18 de abril, segundo as complexas normas de uma república com um regime parlamentar.

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