Bento XVI se diz "incapacitado" diante da idade avançada
"Cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério", disse em carta
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 09h46.
Londres - A "idade avançada" e a necessidade de "vigor" para o cargo levaram o papa Bento XVI à decisão de renunciar. A explicação foi dada pelo próprio pontífice em carta distribuída nesta segunda-feira pela Rádio Vaticano.
"Cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério", disse em carta. No texto, ele afirma estar "incapacitado" para o cargo.
Bento XVI afirma que chegou à decisão após "ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus". "Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, quer do corpo quer do espírito", disse.
Na carta, o líder católico afirma que este vigor necessário ao cargo "nos últimos meses foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado".
"Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20h horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vaga e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice".
Bento XVI termina a carta pedindo perdão aos católicos por sua decisão. "Verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos", disse. "Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".
Londres - A "idade avançada" e a necessidade de "vigor" para o cargo levaram o papa Bento XVI à decisão de renunciar. A explicação foi dada pelo próprio pontífice em carta distribuída nesta segunda-feira pela Rádio Vaticano.
"Cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério", disse em carta. No texto, ele afirma estar "incapacitado" para o cargo.
Bento XVI afirma que chegou à decisão após "ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus". "Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, quer do corpo quer do espírito", disse.
Na carta, o líder católico afirma que este vigor necessário ao cargo "nos últimos meses foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado".
"Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20h horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vaga e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice".
Bento XVI termina a carta pedindo perdão aos católicos por sua decisão. "Verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos", disse. "Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".