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Belo Monte é ocupada por cerca de 600 pessoas contrárias à usina

A ocupação do local foi pacífica e os manifestantes não encontraram resistência da polícia ou dos seguranças do empreendimento

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte (Paulo Jares/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 10h50.

Brasília - Cerca de seiscentas pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e pescadores, ocuparam o canteiro de obras da Hidrelétrica de Belo Monte , no Pará, na madrugada de hoje (27), segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Os manifestantes pedem o fim do projeto da usina.

A assessoria do Cimi informou que a ocupação do local foi pacífica e que os manifestantes não encontraram resistência da polícia ou dos seguranças do empreendimento. Segundo o conselho, o que motivou a ocupação foi o adiamento do julgamento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região sobre o direito dos indígenas de serem ouvidos antes do início das obras.

De acordo com o cacique do povo Kaiapó, Megaron Txucarramãe, outros indígenas da aldeia de Gurupira, em Redenção, estão a caminho do local para aderir ao protesto do grupo.

A reportagem tentou contato com diversas lideranças e autoridades de Altamira, no Pará, na manhã de hoje (27), mas as ligações não são completadas.

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A assessoria do Cimi informou que a ocupação do local foi pacífica e que os manifestantes não encontraram resistência da polícia ou dos seguranças do empreendimento. Segundo o conselho, o que motivou a ocupação foi o adiamento do julgamento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região sobre o direito dos indígenas de serem ouvidos antes do início das obras.

De acordo com o cacique do povo Kaiapó, Megaron Txucarramãe, outros indígenas da aldeia de Gurupira, em Redenção, estão a caminho do local para aderir ao protesto do grupo.

A reportagem tentou contato com diversas lideranças e autoridades de Altamira, no Pará, na manhã de hoje (27), mas as ligações não são completadas.

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