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Bélgica prende cinco pessoas ligadas a ataques de Paris

Segundo ministro da Justiça belga, as detenções têm conexão com um carro Polo alugado na Bélgica encontrado em frente à casa de espetáculos Bataclan

Rua em Molenbeek-Saint-Jean, na Bélgica: prisões no local têm conexão com carro encontrado em frente à casa de espetáculos Bataclan (Wikimedia Commons/Aktron)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2015 às 11h08.

Cinco pessoas foram presas no sábado em Molenbeek-Saint-Jean, Bruxelas, em conexão com os atentados de Paris , que mataram ao menos 129 pessoas, informou neste domingo a prefeita da cidade, Francoise Schepmans.

"É concebível falar que se trata de uma rede", considerou Françoise Schepmans durante um debate na televisão pública RTBF, sem especificar se as prisões haviam sido realizadas simultaneamente ou após as já anunciadas.

O Ministério Público Federal, que havia relatado três prisões na noite de sábado em Molenbeek, ainda não pode ser contactado.

Este bairro popular, de grande população imigrante, concentra há vinte anos vários autores de ataques jihadistas.

O ministro do Interior belga, Jan Jambon, deve se reunir neste no domingo em Paris, às 14h00 (11h00 de Brasília), com o seu colega francês, Bernard Cazeneuve, para discutir as medidas de segurança e controle de fronteira entre a França e a Bélgica introduzidas após os ataques de sexta-feira.

As detenções em Molenbeek "podem ser vistas em conexão com um carro Polo alugado na Bélgica encontrado em frente (à casa de espetáculos) Bataclan", onde pelo menos 89 pessoas foram mortas, indicou o ministro da Justiça belga Koen Geens à televisão pública.

"A pessoa que alugou o carro era um belga. Nós o conhecíamos por seu irmão", afirmou Geens, acrescentando que este último está fichado.

Por sua vez, o procurador de Paris, François Molins, declarou que um dos veículos utilizados nos ataques foi registrado na Bélgica e alugado por francês, residente na Bélgica.

Os detidos vão ser ouvidos por um juiz, que deverá decidir se irá acusá-los e, se necessário, mantê-los sob custódia.

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"É concebível falar que se trata de uma rede", considerou Françoise Schepmans durante um debate na televisão pública RTBF, sem especificar se as prisões haviam sido realizadas simultaneamente ou após as já anunciadas.

O Ministério Público Federal, que havia relatado três prisões na noite de sábado em Molenbeek, ainda não pode ser contactado.

Este bairro popular, de grande população imigrante, concentra há vinte anos vários autores de ataques jihadistas.

O ministro do Interior belga, Jan Jambon, deve se reunir neste no domingo em Paris, às 14h00 (11h00 de Brasília), com o seu colega francês, Bernard Cazeneuve, para discutir as medidas de segurança e controle de fronteira entre a França e a Bélgica introduzidas após os ataques de sexta-feira.

As detenções em Molenbeek "podem ser vistas em conexão com um carro Polo alugado na Bélgica encontrado em frente (à casa de espetáculos) Bataclan", onde pelo menos 89 pessoas foram mortas, indicou o ministro da Justiça belga Koen Geens à televisão pública.

"A pessoa que alugou o carro era um belga. Nós o conhecíamos por seu irmão", afirmou Geens, acrescentando que este último está fichado.

Por sua vez, o procurador de Paris, François Molins, declarou que um dos veículos utilizados nos ataques foi registrado na Bélgica e alugado por francês, residente na Bélgica.

Os detidos vão ser ouvidos por um juiz, que deverá decidir se irá acusá-los e, se necessário, mantê-los sob custódia.

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