Mundo

BCE não acredita que acordo à Grécia acabará em inadimplência

Jean-Claude Trichet, presidente do órgão, elogiou o novo pacote de ajuda

Jean Claude Trichet disse que a UE está preparada caso ocorra a falta de pagamento (Wikimedia Commons)

Jean Claude Trichet disse que a UE está preparada caso ocorra a falta de pagamento (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 18h32.

Bruxelas - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse nesta quinta-feira que "não acredita" que o segundo programa de ajudas estipulado para a Grécia pelo Eurogrupo possa acabar em uma falta de pagamento, e acrescentou que os países da UE "estão preparados" se chegar a este extremo.

"Não acredito que ocorrerá uma falta de pagamento creditício", afirmou Trichet em entrevista coletiva, na qual qualificou de "crucial" o plano pactuado nesta quinta-feira pelos líderes dos países do euro.

Trichet recebeu com satisfação o "compromisso de participação voluntária" do setor privado no plano de ajuda, e o fato de que este se tenha limitado apenas ao caso da Grécia, após ter advertido nos meses anteriores que a implicação privada poderia agravar a crise da dívida.

"As decisões desta quinta-feira foram tomadas levando em conta todos os cenários possíveis", ressaltou o presidente do BCE.

Quanto à possibilidade que a crise da dívida grega contagie outros países da moeda única, o presidente do BCE sublinhou sua confiança no "compromisso dos Estados-membros para recapitalizações em caso de necessidade" e na flexibilização do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

"Acho que as medidas estipuladas refletem um alto nível de responsabilidade", concluiu o presidente do BCE.

Acompanhe tudo sobre:EuropaUnião Europeia

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame