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BCE: mercado de trabalho espanhol é o mais ineficiente do Ocidente

Segundo conselheiro do banco, "causa assombro" que um país com 21% de desemprego prolongue tanto as negociações para fechar a reforma trabalhista

O FMI também alertou que o elevado desemprego entre os jovens espanhóis aumenta o risco de "uma geração perdida" (Jasper Juinen/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 09h40.

Madri - O conselheiro do Banco Central Europeu (BCE) José Manuel González Local Páramo disse nesta sexta-feira que o mercado de trabalho espanhol é o mais ineficiente e injusto do mundo ocidental.

Páramo afirmou, em um café da manhã informativo em Madri, que "causa assombro" que um país com 21% de desemprego dilate tanto as negociações entre os diferentes agentes sociais para fechar a reforma do mercado de trabalho.

No caminho está ficando a que é seguramente, por sua formação e seu capital humano, a melhor geração preparada que a Espanha já teve.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também alertou na quinta-feira que o elevado desemprego entre os jovens espanhóis aumenta o risco de "uma geração perdida" na Espanha, onde "quase um de cada dois trabalhadores jovens não tem emprego".

O conselheiro do BCE se mostrou convencido de que a redução do desemprego terá efeitos benéficos no crescimento econômico, na diminuição do déficit e no controle do gasto público.

Páramo louvou a reforma da previdência aprovada na Espanha e pediu para se completar a reestruturação do sistema financeiro.

Em relação à reforma das cadernetas de poupança espanholas, acrescentou que é importante enviar aos mercados a mensagem de que estão sendo cumpridos os prazos de uma reestruturação da qual já se conhecem todos os detalhes.

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Madri - O conselheiro do Banco Central Europeu (BCE) José Manuel González Local Páramo disse nesta sexta-feira que o mercado de trabalho espanhol é o mais ineficiente e injusto do mundo ocidental.

Páramo afirmou, em um café da manhã informativo em Madri, que "causa assombro" que um país com 21% de desemprego dilate tanto as negociações entre os diferentes agentes sociais para fechar a reforma do mercado de trabalho.

No caminho está ficando a que é seguramente, por sua formação e seu capital humano, a melhor geração preparada que a Espanha já teve.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também alertou na quinta-feira que o elevado desemprego entre os jovens espanhóis aumenta o risco de "uma geração perdida" na Espanha, onde "quase um de cada dois trabalhadores jovens não tem emprego".

O conselheiro do BCE se mostrou convencido de que a redução do desemprego terá efeitos benéficos no crescimento econômico, na diminuição do déficit e no controle do gasto público.

Páramo louvou a reforma da previdência aprovada na Espanha e pediu para se completar a reestruturação do sistema financeiro.

Em relação à reforma das cadernetas de poupança espanholas, acrescentou que é importante enviar aos mercados a mensagem de que estão sendo cumpridos os prazos de uma reestruturação da qual já se conhecem todos os detalhes.

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