Intervenção foi para melhorar a gestão de risco dos bancos
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2011 às 13h34.
AMSTERDÃ - O Banco Central Holandês (DNB) interveio nos modelos de governança de alguns bancos do país para "melhorar a gestão e risco, disse o presidente do Banco Central Klaas Knot em entrevista publicada neste sábado.
Depois de uma pesquisa da cultura corporativa e comportamento em pelo menos sete bancos holandeses, o banco central discutiu "pontos de melhoria", com alguns deles, levando a mudanças nos modelos de governança corporativa dos bancos, disse Knot ao diário holandês De Volkskrant.
"Alguns conselhos de administração têm um pensamento muito convergentes, o que pode levar ao otimismo coletivo e subestimação de riscos," Knot disse ao jornal.
O banco central também ordenou uma mudança de política de remuneração de um banco, porque não cumprem as normas do banco central, disse Knot.
Devido a obrigações de confidencialidade legal, Knot não revelou o nomes de nenhum dos bancos, segundo o jornal.
Os maiores bancos holandeses são o Rabobank, o ING, o estatal ABN AMRO, o SNS e o Van Lanschot.
O banco central holandês foi criticado no ano passado por uma comissão de inquérito parlamentar que disse que o supervisor poderia ter feito mais para evitar a que quebra dos pequenos bancos DSB e do Icesave, uma filial de um banco islandês.
Knot tornou-se o presidente do banco central em julho, com a tarefa de mudar a cultura do banco central e intervir mais rapidamente quando necessário.