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Bateria de Boeing estava queimada

"Estava como carvão", disse Hideyo Kosugi, um dos cinco investigadores enviados ao local

Um Boeing 787 Dreamliner: na noite de ontem a Administração Federal de Aviação dos EUA ordenou a suspensão de todos os voos do Boeing 787 Dreamline. (Ben Stansall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 14h28.

Japão - As autoridades japonesas de segurança da aviação afirmaram nesta quinta-feira que o interior da bateria do Boeing 787 Dreamliner que fez ontem um pouso de emergência no sudoeste do Japão parecia queimada e "inchada". "Estava como carvão", disse Hideyo Kosugi, um dos cinco investigadores enviados ao local em que o avião operado pela All Nippon Airways pousou. Segundo ele, o interior da bateria parecia inflamável.

O pouso de emergência foi provocado por diversos alarmes indicando emergência e possível presença de fumaça no local onde a bateria estava instalada. Kosugi afirmou que, apesar de ainda não estar claro se o problema foi da bateria ou da fiação, ficou aparente que havia maior corrente elétrica e calor gerados do que o ideal. Ele disse também que a bateria estava pesando quase cinco quilos a menos do que seu peso original, provavelmente devido ao vazamento de fluidos. Segundo Kosugi, sua equipe deve divulgar um relatório sobre o pouso de emergência em um prazo entre nove meses e um ano.

O pouso de emergência de quarta-feira foi o mais recente incidente a atingir o modelo mais moderno de aeronave da Boeing, que já protagonizou pequenos incêndios e vazamento de combustível. Os voos com essa aeronave já foram suspensos em diversos países. A Air India foi a última empresa aérea a interromper as operações com o modelo, após cumprir uma solicitação do órgão regulador de aviação do país e suspender temporariamente os voos com seis jatos 787 Dreamliner. Mais cedo a chilena LAN, que é parte do grupo Latam junto com a brasileira TAM, também havia anunciado a suspensão dos voos com o 787.


Na Europa, a Agência de Segurança de Aviação Europeia (EASA, na sigla em inglês) anunciou que todos os jatos 787 devem ser mantidos em solo. A decisão da EASA afeta duas aeronaves operadas pela Polish Airlines. "Não haverá Boeing 787 voando para qualquer lugar do mundo no momento", disse a EASA.

Na noite de ontem a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA ordenou a suspensão de todos os voos do Boeing 787 Dreamliner. A ordem da FAA se aplica apenas a empresas registradas nos EUA que operam Dreamliners, portanto afetará os seis jatos da United Airlines.

O governo do Japão também interveio no caso e nesta quinta-feira ordenou a suspensão dos voos de todas as 22 aeronaves 787 utilizadas pela duas principais companhias do país, a All Nippon Airways (ANA) e a Japan Airlines (JAL), que já haviam decidido ontem manter os jatos em solo. As informações são da Dow Jones.

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O pouso de emergência foi provocado por diversos alarmes indicando emergência e possível presença de fumaça no local onde a bateria estava instalada. Kosugi afirmou que, apesar de ainda não estar claro se o problema foi da bateria ou da fiação, ficou aparente que havia maior corrente elétrica e calor gerados do que o ideal. Ele disse também que a bateria estava pesando quase cinco quilos a menos do que seu peso original, provavelmente devido ao vazamento de fluidos. Segundo Kosugi, sua equipe deve divulgar um relatório sobre o pouso de emergência em um prazo entre nove meses e um ano.

O pouso de emergência de quarta-feira foi o mais recente incidente a atingir o modelo mais moderno de aeronave da Boeing, que já protagonizou pequenos incêndios e vazamento de combustível. Os voos com essa aeronave já foram suspensos em diversos países. A Air India foi a última empresa aérea a interromper as operações com o modelo, após cumprir uma solicitação do órgão regulador de aviação do país e suspender temporariamente os voos com seis jatos 787 Dreamliner. Mais cedo a chilena LAN, que é parte do grupo Latam junto com a brasileira TAM, também havia anunciado a suspensão dos voos com o 787.


Na Europa, a Agência de Segurança de Aviação Europeia (EASA, na sigla em inglês) anunciou que todos os jatos 787 devem ser mantidos em solo. A decisão da EASA afeta duas aeronaves operadas pela Polish Airlines. "Não haverá Boeing 787 voando para qualquer lugar do mundo no momento", disse a EASA.

Na noite de ontem a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA ordenou a suspensão de todos os voos do Boeing 787 Dreamliner. A ordem da FAA se aplica apenas a empresas registradas nos EUA que operam Dreamliners, portanto afetará os seis jatos da United Airlines.

O governo do Japão também interveio no caso e nesta quinta-feira ordenou a suspensão dos voos de todas as 22 aeronaves 787 utilizadas pela duas principais companhias do país, a All Nippon Airways (ANA) e a Japan Airlines (JAL), que já haviam decidido ontem manter os jatos em solo. As informações são da Dow Jones.

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