Bartolomeu I propõe ao Papa viagem à Terra Santa
Com essa viagem, os dois líderes religiosos fariam uma homenagem ao histórico encontro de janeiro de 1964, em Jerusalém, entre Paulo VI e o patriarca Atenágoras
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2013 às 17h00.
Vaticano - O patriarca ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I, convidou nesta quarta-feira o Papa Francisco a realizar, em 2014, uma viagem com ele à Terra Santa, em homenagem aos pioneiros do diálogo entre católicos e ortodoxos, informou a agência de notícias religiosa Asianews.
Com essa viagem, os dois líderes religiosos fariam uma homenagem ao histórico encontro de janeiro de 1964, em Jerusalém, entre Paulo VI e o patriarca Atenágoras, símbolo da reconciliação entre Igreja católica e as igrejas ortodoxas.
O patriarca ortodoxo assistiu na véspera, na Praça de São Pedro, à missa de inauguração do pontificado de Francisco e, nesta quarta, participou da reunião no Vaticano com os representantes das Igrejas cristãs e de outras religiões.
Esta foi a primeira vez, desde 1054, quando houve o cisma entre o Oriente e o Ocidente, que o patriarca de Constantinopla assistiu à entronização de um Papa.
Bartolomeu I também foi o único líder a fazer uso da palavra durante a audiência-geral concedida a delegações de 33 igrejas cristãs e de outras religiões, entre elas de judeus, protestantes e muçulmanos.
O patriarca enfatizou que é necessário dar um "testemunho cristão através da unidade da Igreja" e encarar a crise econômica mundial e as "tendências mundanas" que reduzem a vida ao horizonte terreno.
As palavras de Bartolomeu I coincidiram com a homilia do papa durante a missa de inauguração do pontificado.
Vaticano - O patriarca ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I, convidou nesta quarta-feira o Papa Francisco a realizar, em 2014, uma viagem com ele à Terra Santa, em homenagem aos pioneiros do diálogo entre católicos e ortodoxos, informou a agência de notícias religiosa Asianews.
Com essa viagem, os dois líderes religiosos fariam uma homenagem ao histórico encontro de janeiro de 1964, em Jerusalém, entre Paulo VI e o patriarca Atenágoras, símbolo da reconciliação entre Igreja católica e as igrejas ortodoxas.
O patriarca ortodoxo assistiu na véspera, na Praça de São Pedro, à missa de inauguração do pontificado de Francisco e, nesta quarta, participou da reunião no Vaticano com os representantes das Igrejas cristãs e de outras religiões.
Esta foi a primeira vez, desde 1054, quando houve o cisma entre o Oriente e o Ocidente, que o patriarca de Constantinopla assistiu à entronização de um Papa.
Bartolomeu I também foi o único líder a fazer uso da palavra durante a audiência-geral concedida a delegações de 33 igrejas cristãs e de outras religiões, entre elas de judeus, protestantes e muçulmanos.
O patriarca enfatizou que é necessário dar um "testemunho cristão através da unidade da Igreja" e encarar a crise econômica mundial e as "tendências mundanas" que reduzem a vida ao horizonte terreno.
As palavras de Bartolomeu I coincidiram com a homilia do papa durante a missa de inauguração do pontificado.