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Bardot implora que Dilma detenha o "genocídio de burros"

Segundo a atriz francesa, o Brasil colabora com a China para matar, a cada ano, 300 mil burros

Bardot ressaltou que Dilma "não pode como presidente, como mulher, como ser humano, aceitar esta desgraça bárbara"
 (Eric Feferberg/AFP/AFP Photo)

Bardot ressaltou que Dilma "não pode como presidente, como mulher, como ser humano, aceitar esta desgraça bárbara" (Eric Feferberg/AFP/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 18h32.

Paris - A ex-atriz francesa Brigitte Bardot implorou nesta quinta-feira à presidente brasileira Dilma Rousseff que ponha fim ao "genocídio de pequenos burros", criados e sacrificados para a indústria alimentar e cosmética na China.

"Eu que amei tanto o Brasil, me irrita, estou indignada de ver que este país colabora com a China para matar, a cada ano, 300 mil burros explorados pelo homem e que deveriam ser deixados em paz", escreve a ex-atriz em uma carta divulgada por sua Fundação.

"Não pode como presidente, como mulher, como ser humano, aceitar esta desgraça bárbara, este retorno que mancharia profundamente a imagem do Brasil", considerou, e disse estar "indignada por este escândalo" que quer converter em "mundial".

Segundo a associação "One Voice', que criou uma petição na internet, o popular burro do nordeste do país, cuja oferta excede levemente a demanda na região, se converteu em fevereiro em um produto de exportação após um acordo entre Brasil e China, que autoriza sua livre comercialização.

Nesta região do Brasil, os burros, que eram tradicionalmente utilizados para se deslocar ou como animais de carga, estão sendo progressivamente substituídos por motos.

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