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Barco da Guarda Costeira italiana chega com 500 imigrantes à Sicília

Grupo de deslocados inclui cerca de 40 pessoas resgatadas há uma semana diante da costa da Líbia por um navio da Marinha americana

Resgate de imigrantes: Itália proibiu que navios de ONGs levando imigrantes da Líbia desembarquem no país (Tony Gentile/Reuters)

Resgate de imigrantes: Itália proibiu que navios de ONGs levando imigrantes da Líbia desembarquem no país (Tony Gentile/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de junho de 2018 às 19h50.

O navio "Diciotti" da Guarda Costeira italiana chegou na noite desta terça-feira ao porto de Pozzallo, no extremo sul da Sicília, onde deverá desembarcar mais de 500 imigrantes, incluindo cerca de 40 resgatados há uma semana diante da costa da Líbia por um navio da Marinha americana.

Um grupo de imigrantes muito desidratados - seis crianças, três mulheres e um homem - já havia chegado a Pozzallo para atendimento médico.

Não foi informado se o grupo pertencia aos 40 emigrantes resgatados na costa Líbia na terça-feira passada e que ficaram uma semana a bordo do "USNS Trenton" antes de passar ao "Diciotto".

Durante seu resgate, a tripulação do "Trenton" viu uma dezena de corpos no mar, mas privilegiou o resgate dos sobreviventes, segundo comunicado da Marinha americana.

Um navio da ONG Sea Watch que recebeu um pedido de socorro e ofereceu ajuda sob a condição de poder levar os imigrantes a um porto italiano teve seu pedido negado pelas autoridades em Roma.

Matteo Salvini, ministro do Interior italiano e novo homem forte da política do país, deixou claro que a partir de agora será impossível que barcos de ONGs que ajudam os emigrantes na costa da Líbia possam desembarcar sua "carga humana" nos portos italianos.

Salvini, que tomou posse em 1º de junho, acusa as ONGs de cumplicidade com traficantes de pessoas que operam na Líbia.

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