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Banido, Bin Hammam diz que Blatter agiu como ditador

O catariano pretendia suceder Blatter na presidência da Fifa e foi acusado de um suposto caso de suborno para eleger o Catar como sede da Copa do Mundo em 2022

"Esta é, na realidade, o comportamento dos ditadores", disse Bin Hammam em entrevista à Sky Sport News (Robert Cianflone/Getty Images)

"Esta é, na realidade, o comportamento dos ditadores", disse Bin Hammam em entrevista à Sky Sport News (Robert Cianflone/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 14h09.

Londres - Banido de qualquer atividade ligada ao futebol no sábado, Mohamed bin Hammam voltou a atacar Joseph Blatter, atual presidente da Fifa. Nesta segunda-feira, o catariano declarou que o dirigente suíço agiu como um "ditador" ao suspendê-lo pelo restante da vida por um suposto caso de suborno.

"Esta é, na realidade, o comportamento dos ditadores", disse Bin Hammam em entrevista à Sky Sport News. "Quando pensam que esta ou aquela pessoa é proeminente para substituí-lo, a primeira coisa que fazem é elimina-a e tentam fabricar qualquer acusação contra ele".

Bin Hammam era presidente da Confederação Asiática de Futebol e foi decisivo para a escolha do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022. O catariano pretendia suceder Blatter na presidência da Fifa, mas retirou a sua candidatura depois de ser acusado de ter dado dinheiro a dirigentes caribenhos em troca de votos na eleição.

Pela acusação, Bin Hammam foi suspenso provisoriamente pela Fifa e no último sábado acabou sendo banido para o resto da sua vida de atividades ligadas ao futebol. O catariano nega as acusações, promete entrar com recursos judiciais para provar sua inocência e defende que foi punido por representar uma ameaça a Blatter.

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