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Bangladesh vive protestos após desabamento em edifício

A Polícia Industrial acusou os proprietários das fábricas de ignorarem as rachaduras que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe

Mulheres seguram fotos de familiares que continuam desaparecidos após o desabamento de prédio em Bangladesh que deixou pelo menos 292 mortos (REUTERS/Andrew Biraj)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 07h35.

Nova Délhi - Milhares de trabalhadores do setor têxtil saíram às ruas de Daca nesta sexta-feira para protestar pelo desabamento de um edifício que abrigava várias fábricas, em tragédia que deixou 292 mortos e dois mil feridos em Bangladesh .

Os manifestantes exigiram em vários pontos da capital a detenção dos donos do imóvel e das cinco fábricas que ficavam em seu interior.

O edifício Raza Plaza, de oito andares e que abrigava várias oficinas têxteis, um mercado e uma agência bancária, ruiu no começo da manhã de quarta-feira na localidade de Savar, 24 quilômetros ao noroeste da capital de Bangladesh.

Desde então, as equipes de auxílio trabalham contra o relógio em busca de sobreviventes, esforços que se prolongarão até sábado.

Segundo fontes policiais ouvidas pela imprensa local, 372 pessoas continuam desaparecidas, embora o número possa ser muito maior.

A Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil (NGWF, na sigla em inglês) disse à Agência Efe que cerca de quatro mil trabalhadores podiam estar no interior do edifício no momento do desabamento.

O desastre voltou a evidenciar as más condições trabalhistas e de segurança que sofrem os trabalhadores do setor têxtil no país asiático, os mesmo que abastecem várias multinacionais ocidentais.

A Polícia Industrial acusou os proprietários das fábricas de ignorarem as rachaduras que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.

Bangladesh é o país com os custos mais baratos de produção na indústria da roupa em todo o mundo, e por isso empresas de todas as partes do globo estão transferindo parte de sua produção para o país.

Segundo dados da NGWF, nos últimos 15 anos, acidentes ocorridos em fábricas têxteis (incêndios ou desabamentos) no país deixaram 600 mortos e três mil feridos

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Os manifestantes exigiram em vários pontos da capital a detenção dos donos do imóvel e das cinco fábricas que ficavam em seu interior.

O edifício Raza Plaza, de oito andares e que abrigava várias oficinas têxteis, um mercado e uma agência bancária, ruiu no começo da manhã de quarta-feira na localidade de Savar, 24 quilômetros ao noroeste da capital de Bangladesh.

Desde então, as equipes de auxílio trabalham contra o relógio em busca de sobreviventes, esforços que se prolongarão até sábado.

Segundo fontes policiais ouvidas pela imprensa local, 372 pessoas continuam desaparecidas, embora o número possa ser muito maior.

A Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil (NGWF, na sigla em inglês) disse à Agência Efe que cerca de quatro mil trabalhadores podiam estar no interior do edifício no momento do desabamento.

O desastre voltou a evidenciar as más condições trabalhistas e de segurança que sofrem os trabalhadores do setor têxtil no país asiático, os mesmo que abastecem várias multinacionais ocidentais.

A Polícia Industrial acusou os proprietários das fábricas de ignorarem as rachaduras que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.

Bangladesh é o país com os custos mais baratos de produção na indústria da roupa em todo o mundo, e por isso empresas de todas as partes do globo estão transferindo parte de sua produção para o país.

Segundo dados da NGWF, nos últimos 15 anos, acidentes ocorridos em fábricas têxteis (incêndios ou desabamentos) no país deixaram 600 mortos e três mil feridos

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