Exame Logo

Bangladesh proíbe grupo radical acusado de matar ateus

O grupo Bangla Ansarullah foi formalmente proibido em resposta a um pedido da polícia por ter matado blogueiros, escritores e outros ativistas

Líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri: de acordo com um relatório da polícia, o grupo segue a al-Qaeda e tem sido ativo em Bangladesh desde 2008 (Social Media Website via Reuters TV)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 16h26.

Última atualização em 19 de outubro de 2018 às 12h17.

Daca - Bangladesh proibiu nesta segunda-feira um grupo islâmico radical acusado de atacar e matar blogueiros e escritores ateus.

O Ministério do Interior disse que o grupo Bangla Ansarullah foi formalmente proibido em resposta a um pedido da polícia por ter matado blogueiros, escritores e outros ativistas.

Veja também

O ministro do Interior, Asaduzzaman Khan Kamal, disse que a decisão foi tomada na lei antiterrorismo.

De acordo com um relatório da polícia, o grupo segue a al-Qaeda e tem sido ativo em Bangladesh desde 2008, mas ampliou sua influência em 2013, quando matou o blogueiro Ahmed Rajib Haider perto de sua casa, em Daca.

Cinco supostos membros do grupo admitiram envolvimento no assassinato. O suposto chefe do grupo, Jasim Uddin Mufti Rahmani, está na cadeia e espera julgamento pela morte de Haider.

Desde fevereiro, três outros blogueiros ateus que criticaram o Islã radical foram mortos, incluindo um cidadão americano de origem de Bangladesh.

O grupo teria ameaçado na semana passada de matar 10 pessoas, incluindo um vice-chanceler de uma universidade, um dos principais assessores do primeiro-ministro, Sheikh Hasina, e um parlamentar.

O grupo recruta estudantes em mesquitas e nas principais faculdades e universidades no país.

Bangladesh já havia banido outros grupos radicais islâmicos, incluindo o Jumatul Mujahedin Bangladesh, Harkatul Jihad Al Islami Bangladesh, Shahadat Al Hikmat, Harkatul Jihad Al Islam e Jagroto Muslim Janata Bangladesh. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:BangladeshIslamismoMortesReligião

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame