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Banda Pussy Riot apela de condenação na Rússia

Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos, Maria Alyokhina, de 24, e Yekaterina Samutsevich, de 30, foram condenadas por vandalismo motivado por ódio religioso


	Manifestante apoia a banda Pussy Riot em Bruxelas: defesa disse esperar que as sentenças sejam abreviadas ou tornadas condicional
 (François Lenoir/Reuters)

Manifestante apoia a banda Pussy Riot em Bruxelas: defesa disse esperar que as sentenças sejam abreviadas ou tornadas condicional (François Lenoir/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 22h41.

Moscou - O advogado das integrantes presas da banda punk russa Pussy Riot apelou nesta segunda-feira à condenação das três mulheres por um protesto contra o presidente Vladimir Putin no altar de uma igreja, mas disse que tinha pouca esperança de que o veredicto fosse cancelado.

Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos, Maria Alyokhina, de 24, e Yekaterina Samutsevich, de 30, foram condenadas por vandalismo motivado por ódio religioso depois de um protesto em fevereiro na Catedral de Cristo Salvador de Moscou.

As sentenças de dois anos de prisão dadas às ativistas por fazerem uma "oração punk" pedindo à Virgem Maria que livrasse a Rússia de Putin atraíram críticas fortes de governos ocidentais e de músicos, que disseram que elas não deveriam ir para a cadeia.

Críticos do Kremlin descreveram a prisão das jovens como parte de uma repressão que mostra que Putin terá pouca tolerância com a dissidência no mandado presidencial de seis anos que começou em maio, depois dos maiores protestos contra seus 12 anos de governo.

"Se o tribunal fosse cumprir a lei, descartaria o veredicto", disse o advogado da defesa Nikolai Polozov. "Mas sendo realistas, entendendo todo o esforço que o Estado vem colocando neste caso, achamos improvável que o veredicto seja derrubado", ele disse à Reuters por telefone.

Polozov disse esperar que as sentenças sejam abreviadas ou tornadas condicional, o que significa que as mulheres seriam libertadas em vez de servirem 19 meses do que restam de suas sentenças de dois anos depois de terem sido presas em março.

Mas ele disse que vê sinais de uma reação contra o apoio do Ocidente, e que isso pode não ser nada bom para sentenças mais suaves.

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