Bancos sob ataque têm como responder, diz Baroin
Ministro das Finanças da França defendeu as instituições do país e não acredita que haverá problema mesmo em caso de calote grego
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2011 às 13h10.
Paris - O ministro das Finanças da França, François Baroin, defendeu hoje a condição dos bancos franceses, reiterando comentários anteriores do banco central francês de que os bancos do país não têm problemas de liquidez ou solvência e podem lidar com qualquer cenário na Grécia.
"Não há urgência para os bancos que estão sendo massacrados na bolsa de valores, pois todos eles têm meios para responder", afirmou Baroin, notando que os bancos centrais prometeram fornecer a necessária liquidez.
As ações de bancos franceses caíram bastante em Paris nesta segunda-feira, levando o índice CAC-40 da Bolsa de Paris para o vermelho - às 12h (de Brasília), esse índice caía 4,35%. As ações do BNP Paribas caíam 11,76% na Bolsa de Paris. Já Société Generale recuava 10,86%, e Crédit Agricole recuava 16,87%.
O banco Société Generale divulgou um comunicado, antes da abertura dos mercados, afirmando que o banco iria acelerar a venda de ativos e cortar custos, a fim de liberar 4 bilhões de euros de capital para 2013, porém também não conseguiu passar segurança aos investidores.
Baroin também disse que a ideia de uma zona comum de eurobônus não está fora de cogitação, mas isso não deve ser visto como ponto de partida para resolver a atual crise nos mercados de dívida soberana. Baroin ressaltou a importância de se reformar a agenda internacional através do G-20, atualmente liderado pela França. Ele pediu um apoio coordenado pelo crescimento global e afirmou que reformar o sistema monetário internacional é essencial nesse sentido. Baroin também prometeu ações no encontro do G-20 marcado para novembro, em Cannes. As informações são da Dow Jones.
Paris - O ministro das Finanças da França, François Baroin, defendeu hoje a condição dos bancos franceses, reiterando comentários anteriores do banco central francês de que os bancos do país não têm problemas de liquidez ou solvência e podem lidar com qualquer cenário na Grécia.
"Não há urgência para os bancos que estão sendo massacrados na bolsa de valores, pois todos eles têm meios para responder", afirmou Baroin, notando que os bancos centrais prometeram fornecer a necessária liquidez.
As ações de bancos franceses caíram bastante em Paris nesta segunda-feira, levando o índice CAC-40 da Bolsa de Paris para o vermelho - às 12h (de Brasília), esse índice caía 4,35%. As ações do BNP Paribas caíam 11,76% na Bolsa de Paris. Já Société Generale recuava 10,86%, e Crédit Agricole recuava 16,87%.
O banco Société Generale divulgou um comunicado, antes da abertura dos mercados, afirmando que o banco iria acelerar a venda de ativos e cortar custos, a fim de liberar 4 bilhões de euros de capital para 2013, porém também não conseguiu passar segurança aos investidores.
Baroin também disse que a ideia de uma zona comum de eurobônus não está fora de cogitação, mas isso não deve ser visto como ponto de partida para resolver a atual crise nos mercados de dívida soberana. Baroin ressaltou a importância de se reformar a agenda internacional através do G-20, atualmente liderado pela França. Ele pediu um apoio coordenado pelo crescimento global e afirmou que reformar o sistema monetário internacional é essencial nesse sentido. Baroin também prometeu ações no encontro do G-20 marcado para novembro, em Cannes. As informações são da Dow Jones.